O JacaréO Jacaré
    Facebook Instagram Twitter
    O Jacaré O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Home»Campo Grande»Carlão apela à presidência do TJ para recuperar aumento de 20% na verba indenizatória
    Campo Grande

    Carlão apela à presidência do TJ para recuperar aumento de 20% na verba indenizatória

    Richelieu de CarloBy Richelieu de Carlo17/08/20244 Mins Read
    Facebook Twitter WhatsApp Telegram Email LinkedIn Tumblr
    WhatsApp Facebook Twitter Telegram LinkedIn Email
    Vereadores de Campo Grande tiveram aumento na verba indenizatória anulado até decisão definitiva. (Foto: Izaías Medeiros/CMCG)

    O presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, vereador Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB), apelou à presidência do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, para que os parlamentares da Capital tenham de volta o aumento de 20% na verba indenizatória. A benesse foi anulada pela 3ª Câmara Cível do TJMS em junho.

    Carlão afirma que a decisão da 3ª Câmara Cível viola dispositivo do Código de Processo Civil a respeito da fundamentação para concessão de tutela de urgência. A Câmara também defende que o aumento na verba é necessário devido ao aumento das atividades desempenhadas pelos vereadores e pelo impacto inflacionário nos preços de produtos e serviços nos últimos anos.

    Veja mais:

    TJ põe freio na farra com dinheiro público e anula aumento de 20% na verba indenizatória

    Campeão em gastos, Júnior Coringa dá 57% da verba indenizatória para o próprio advogado

    Campeões: Coringa, Betinho, Delei e Tabosa gastaram R$ 314 mil com verba indenizatória

    Os atos do presidente da Câmara Municipal, emitidos em outubro de 2023, foram considerados ilegais porque não respeitaram a Lei de Responsabilidade Fiscal ao não prever o impacto financeiro, não estar previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias nem no PPA. 

    Em sete anos, o valor da verba indenizatória paga a cada um dos 29 vereadores acumula aumento de 257%, já que passou de R$ 8,4 mil para R$ 30 mil. 

    A liminar para anular o aumento atendeu a ação popular ajuizada pelo advogado Sérgio Sales Machado Júnior, de Minas Gerais. 

    Dois meses após a ação ser protocolada, no final de dezembro do ano passado, o juiz Ariovaldo Nantes Corrêa, da 1ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, concedeu liminar para suspender o reajuste. Em menos de 24 horas, o desembargador Paulo Alberto de Oliveira, do TJMS, acatou pedido da Câmara e suspendeu a liminar que anulou o reajuste.

    Seis meses após a liminar, o desembargador votou pela revogação da medida e para determinar a suspensão do reajuste de 20% na verba indenizatória. O relatório foi aprovado por unanimidade, com os votos do juiz Alexandre Branco Pucci e do desembargador Marco André Nogueira Hanson.

    Orçamento próprio

    Em 31 de julho, Carlão e o procurador-geral da Câmara, Luiz Gustavo Lazzari, entraram com recurso especial com pedido à presidência do TJMS para anular a liminar concedida pela 3ª Câmara Cível.

    “O reajuste das verbas indenizatórias por meio da edição dos atos normativos é medida administrativa interna corporis da Câmara Municipal, haja vista que se trata de matéria de organização financeira e orçamentaria de seu funcionamento, cuja liberdade de administração é assegurada pela autonomia que o Poder Legislativo local possui”, justifica a apelação.

    “O dispêndio referente ao pagamento das verbas indenizatórias, assim como todas as demais despesas administrativas desta Casa de Leis, é previsto em dotações orçamentárias próprias, possuindo a autoridade competente liberdade para administrar o orçamento, levando em consideração as peculiaridades do Poder e com o escopo de garantir máxima eficiência ao funcionamento da Administração”, prossegue o documento.

    “Dentro do orçamento próprio, decorrente das transferências previstas no art. 168, da Constituição Federal, a Casa de Leis possui capacidade financeira para o pagamento das verbas indenizatórias nos valores fixados, sem prejuízo do adimplemento de outras despesas cotidianas do Poder Legislativo”.

    “Por estar adequado ao limite do orçamento previsto para a Câmara Municipal, o aumento da despesa para pagamento das verbas indenizatórias, já prevista em dotação orçamentária própria, não se enquadra ao conceito de “criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento da despesa” previsto no art. 16, da Lei Complementar n. 101/2000”.

    A Câmara alega que não há que se falar em “modificação orçamentária” para efetivação dos atos normativos da presidência da Casa, motivo pelo qual “surgem inaplicáveis as exigências previstas na Lei de Responsabilidade Fiscal”, como pontuado no acórdão da 3ª Câmara Cível.

    “Diante da ausência de ilegalidade dos atos normativos impugnados, não se mostra configurada a probabilidade do direito que dá azo à concessão da tutela de urgência prevista no art. 300, do CPC”, conclui o recurso especial ao pedir que sejam mantidos os atos da presidência da Casa que resultaram no aumento da verba indenizatória.

    O caso será analisado pelo vice-presidente do TJMS, desembargador Dorival Renato Pavan.

    3ª câmara cível do tjms carlos augusto borges - carláo desembargador paulo alberto de oliveira farra com o dinheiro público nossa política sérgio sales machado júnior Tiro News verba indenizatória

    POSTS RELACIONADOS

    Na era da IA, qualidade não chega com 5G e falhas na telefonia e caladão castigam MS

    MS 11/06/20253 Mins Read

    Digix completa 24 anos como uma das melhores empresas para trabalhar e impactos na sociedade

    MS 11/06/20253 Mins Read

    Julgamento por venda de sentença no ES acaba após 17 anos e a morte de 3 desembargadores

    MS 11/06/20253 Mins Read

    Com salto para R$ 650 bilhões, Senado vai cobrar Simone sobre plano de redução de subsídios

    MS 11/06/20253 Mins Read

    Comments are closed.

    As Últimas

    Maioria do STF vota a favor da responsabilização das redes sociais

    BR 11/06/20253 Mins Read

    Desembargador nega HC e Claudinho Serra vai continuar preso por desvios em Sidrolândia

    MS 11/06/20252 Mins Read

    Na era da IA, qualidade não chega com 5G e falhas na telefonia e caladão castigam MS

    MS 11/06/20253 Mins Read

    TCU aprova com ressalvas contas do governo Lula de 2024

    BR 11/06/20253 Mins Read

    A verdade que você não lê por aí!

    Siga nossas redes:

    Facebook Twitter Instagram
    O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Categorias
    • AGRO
    • BR
    • Campo Grande
    • charge
    • JORNALISMO INVESTIGATIVO
    • Livro
    • MS
    • Mundo
    • Opinião
    • Seu Bolso
    © 2025 Todos os direitos reservados.

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.