O juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, marcou para ouvir em dois dias as 18 testemunhas de acusação e defesa no júri pelo assassinato do empresário Marcel Hernandes Colombo, o Playboy da Mansão. O julgamento começará no dia 16 de setembro, a partir das 8h, e os principais réus, o empresário Jamil Name Filho e o ex-guarda municipal Marcelo Rios, vão participar por videoconferência diretamente do Presídio Federal de Mossoró.
Conforme despacho do magistrado, três testemunhas de acusação serão ouvidas a partir das 8h do dia 16 de setembro deste ano. Outras duas serão interrogadas a partir das 13h. Já três testemunhas de defesa de Jamilzinho serão ouvidas a partir das 15h no primeiro dia.
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No segundo dia, a partir das 8h, o magistrado marcou o depoimento de mais três testemunhas do empresário, que é réu por ser o mandante da execução do Playboy da Mansão. Outras três da defesa de Marcelo Rios, que teria executado o empresário, serão ouvidas ainda de manhã.
A partir das 13h30, o juiz marcou para serem ouvidas as cinco testemunhas do policial federal Everaldo Monteiro de Assis. “Deverá consignar nos mandados que as testemunhas ficarão de sobreaviso no sentido de que, em havendo necessidade, serão contactadas por telefone com antecedência para antecipar o comparecimento a depender da objetividade das perguntas”, pontuou o magistrado.
“No mais, quanto às testemunha(s) residente(s) em outra comarca, expeça-se carta precatória para sua intimação para oitiva pelo meio virtual(videoconferência), constando na missiva o link de acesso, promovendo os agendamentos necessários. Registre-se também que por morar noutra comarca não há necessidade de comparecimento pessoal, o que justifica ser por videoconferência”, ressaltou.
Jamil Name Filho concordou em acompanhar o júri por videoconferência, enquanto Rios recorreu, mas teve o pedido negado pela 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça. Ele ainda poderá apelar ao Superior Tribunal de Justiça.
Os dois já foram condenados a 23 anos de prisão pelo assassinato do universitário Matheus Coutinho Xavier. Agora, o julgamento será o segundo e poderá prolongar a estadia de ambos no presídio.