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    Empresa nasceu sob investigação e ganhou R$ 17 milhões em contratos na “cara da PF”

    jacareBy jacare07/07/20245 Mins Read
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    Policiais federais vasculharam 14 endereços em ofensiva contra corrupção na prefeitura de Corumbá (Foto: Divulgação)

    Fundada em 2021 com o propósito de vencer licitações milionárias da Prefeitura de Corumbá, cidade sul-mato-grossense, situada na faixa de fronteira com a Bolívia, a 425 km de Campo Grande, a empreiteira Agility Serviços Integrados Ltda, surgiu justo no ano que a Polícia Federal e a CGU (Controladoria Geral da União) desencadearam a investigação contra ela.

    Para a PF e a CGU, a construtora teria sido supostamente criada por meio de manobras conduzidas pelo secretário municipal de Infraestrutura, Ricardo Ametlla e já de olho nos milhões de reais da cidade.

    Veja mais:

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    Com capital de meio milhão de reais, a Agility, nos três anos de existência arrecadou em torno de R$ 17 milhões em contratos de obras firmados com a prefeitura por meio de licitações ganhas. Investigadores do caso suspeitam que a empreiteira, seja, de fato, do secretário municipal.

    No papel, a Agility, tem como dono Carlos Cesar Paz Gomes, morador de Ladário, cidade ao lado de Corumbá, onde fica a sede da empreiteira, no bairro Boa Esperança.

    Nas redes sociais, Paz Gomes, se apresenta como comandante [náutica] na empresa Barco Mogi Mirim. Ele não cita ser dono de empreiteira ou profissional ligado a engenharia civil.

    Empresa foi criada em 2021 e já entrou na mira da PF (Foto: Arquivo)

    Investigações em curso presumem que Ricardo Ametlla, que é engenheiro civil, seja o proprietário, na prática, da empreiteira, e, Paz Gomes, o laranja do esquema.

    Reportagem de O Jacaré tentou conversar com os dois, mas não conseguiu. Se houver manifesto, material em questão será atualizado. Fontes que atuam na construção civil, em Corumbá, sob anonimato, disseram a reportagem desconhecer a informação de que Paz Gomes mexe ou mexia com empresa de construção.

    De acordo com a documentação da empreiteira que seria dele, especializada em serviços de engenharia desenvolve uma série de atividades. Desde aluguel de maquinários, construção de edifícios, obras de urbanização, praças e urbanização, construção de instalações esportivas, obras de terraplanagem, manutenção elétrica, arquitetura, entre outras.

    A PF e a AGU informaram que investigam a empreiteira, os contratos da prefeitura, o secretário e o suposto laranja desde que receberam uma denúncia anônima indicando que a Agility seria parte de um esquema de corrupção, em 2021.

    O caso investigado segue em segredo judicial.

    Com esta operação, deflagrada anteontem (3) batizada de João Romão, o nome do secretário da Infraestrutura virou foco da investigação pela segunda vez. Em outubro de 2020, Ricardo Ametlla, foi citado noutra investida policial, a Offset, que também investigou fraudes em licitações promovidas pela prefeitura. No período, os investigadores apreenderam telefone e computador do secretário.

    Prefeito diz demite se Polícia Federal provar corrupção

    Prefeito de Corumbá, Marcelo Iunes, do PSDB, disse que deve manter o secretário no cargo “enquanto” a assessoria jurídica do município “estiver se inteirando da investigação”.

    Ele disse que a operação da PF “nos pegou de surpresa” e, se Ricardo Ametlla cometeu algum crime, “será exonerado”.

    Questionado se não teme que a investigação acerca de seu secretário possa influir negativamente no período eleitoral, no caso, atrapalhar grupo político que deva apoiar para substituí-lo, Iunes afirmou:

    “Acredito que não, não temos nada a ver com isso, e se for confirmado [esquema de corrupção] o culpado que seja punido”.

    Operação João Romão, que durou três anos, a que foi deflagrada nesta semana, é personagem de obra literária que usa de várias artimanhas para conseguir o que quer.

    João Romão

    Comunicado emitido pela assessoria de imprensa da Polícia Federal indica que em ação conjunta com a Controladoria Geral da União a Operação João Romão destinada a combater crimes licitatórios e de corrupção que estariam sendo praticados no âmbito da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos da Prefeitura Municipal de Corumbá.

    Policiais federais cumpriram 14 mandados de busca e apreensão nas cidades de Corumbá e Campo Grande, todos expedidos pela Justiça Federal.

    A investigação, que se iniciou em 2021, mostrou que o atual secretário municipal teria criado uma empresa que acabou vencendo diversos procedimentos licitatórios da pasta sob sua reponsabilidade, sendo responsável por obras cujos valores ultrapassam R$ 12 milhões.

    Ainda durante as investigações foi possível colher indícios de irregularidades que teriam permitido a empresa suspeita ter capacidade financeira e técnica para participar dos certames licitatórios que venceu.

    Foram alvos da operação um servidor público, servidores comissionados e efetivos envolvidos nas autorizações e fiscalizações das obras executadas, além de pessoas responsáveis pelas empresas.

    Caso saiba de informações sobre este ou outros casos de competência da PF entre em contato através do canal de denúncias anônimas: vias e-mail: uip.cra.ms@pf.gov.br e telefone: 67 99137 6782.

    Nota da Prefeitura

    A prefeitura de Corumbá emitiu uma nota acerca da operação.

    “Sobre a operação policial realizada nesta quarta-feira, 3 de julho, a Prefeitura de Corumbá esclarece que foram cumpridos mandados de busca e apreensão na Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos e na residência de servidores da pasta.

    No Paço Municipal, a ação policial foi acompanhada pela Procuradoria Geral do Município, que não teve acesso aos autos porque o processo corre em segredo de justiça. O expediente na Prefeitura de Corumbá segue normalmente nesta quarta-feira. A Prefeitura de Corumbá reitera seu compromisso com a lisura, transparência e o respeito com o erário. O Executivo municipal segue à disposição das autoridades competentes para prestar qualquer esclarecimento”.

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