Os caciques regionais do PL não engoliram ainda a decisão de apoiar a reeleição da prefeita da Capital, Adriane Lopes (PP), e usam o nome do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para tentar mudar os rumos do partido. Depois do fracasso da negociação para subir no palanque do ex-governador André Puccinelli (MDB), eles voltam a propagar o balão de ensaio da candidatura própria.
Sem chance e na lanterna nas pesquisas, o deputado federal Marcos Pollon, presidente regional da sigla, “vazou” suposta conversa com Bolsonaro de que voltou a ser cogitado como candidato do partido a prefeito da Capital.
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Em todas as pesquisas, ele foi o nome com menos chance, atrás do deputado estadual Coronel David, do ex-deputado estadual Capitão Contar (PRTB), o mais bem colocado entre os bolsonaristas, de João Henrique Catan e do ex-deputado estadual Rafael Tavares.
O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, deixou claro que o partido fechou aliança com Adriane e deve indicar o candidato a vice-prefeito.
Pollon e o presidente municipal do PL, Aparecido de Andrade Portela, o Tenente Portela, não querem a apoiar a prefeita e estariam de olho no fundo eleitoral do partido, o maior na atual campanha. Com candidato próprio, o PL poderá destinar uma verba boa para a campanha majoritária e dos vereadores.
Fontes do PL negam que tenha ocorrido mudança no cenário desta vez. Bolsonaro não teria mudado de ideia após lançar as candidaturas de Contar, João Henrique, Rafael e Portela. O ex-presidente segue decidido a apoiar a atual prefeita.