O governador Eduardo Riedel (PSDB) pode influenciar positivamente o voto de 69,6% dos eleitores de Campo Grande, contra 58,4% do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), segundo pesquisa do instituto 100% Cidades, realizada em parceria com o Futura Inteligência entre os dias 6 e 13 deste mês com 600 eleitores.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem potencial menor, de 43,2%. O levantamento sinaliza que os candidatos apoiados pelos três ainda podem subir nas pesquisas no decorrer da campanha eleitoral, que começa oficialmente apenas em agosto.
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Considerando-se a fidelidade, no qual o eleitor votaria com certeza, Bolsonaro é o melhor cabo eleitoral, já que 26% estão dispostos a seguir a orientação do ex-presidente. Riedel fica em segundo, com 19,2%, enquanto o presidente da República poderia influenciar 15,6% dos eleitores.
Já no poderia votar, o governador sai na frente e chega a 50,4%, seguido por Bolsonaro com 32,4% e Lula com 27,6%.
Na Capital, Bolsonaro deve apoiar a prefeita Adriane Lopes (PP), que está em 3º lugar com 11,3%. O PL negocia para indicar o candidato a vice-prefeito na chapa. Os mais cotados são o deputado estadual Coronel David, o superintendente do Sebrae, Cláudio Mendonça, e o presidente do Sindicato Rural de Campo Grande, Alessandro Coelho. Com o apoio do ex-presidente, ela pode triplicar as intenções de voto.
Riedel está na campanha do deputado federal Beto Pereira (PSDB). O tucano está em 4º lugar na pesquisa com 10,3% e pode dobrar com o apoio do atual governador. O vice de Beto deverá ser indicado pelo MDB, que ainda não oficializou apoio.
Já a candidata de Lula é a deputada federal Camila Jara (PT), que está em 5º lugar com 6,5%. Ela também poderá se beneficiar com o apoio do petista e até quase tríplice as intenções de voto.
Por outro lado, o grande desafio da deputada é a rejeição do petista. De acordo com a pesquisa, 52,2% dos eleitores não votariam em um candidato apoiado por Lula, enquanto 36,2% rejeitariam o nome indicado por Bolsonaro. Riedel tem a menor rejeição, já que seu candidato teria o veto de 20,5% dos eleitores na Capital.
O instituto ouviu 600 eleitores entre os dias 6 e 13 deste mês. O intervalo de confiança é de 95% e a margem de erro é de 4% para mais ou menos. A pesquisa foi registrada na Justiça Eleitoral com o número MS-06425/2024.