O JacaréO Jacaré
    Facebook Instagram Twitter
    O Jacaré O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Home»Opinião»No Divã em Paris – Fake news é carro chefe da extrema direita
    Opinião

    No Divã em Paris – Fake news é carro chefe da extrema direita

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt08/06/20244 Mins Read
    Facebook Twitter WhatsApp Telegram Email LinkedIn Tumblr
    WhatsApp Facebook Twitter Telegram LinkedIn Email
    Mário Pinheiro, de Paris

    A legenda diz que o drácula prefere a noite, a escuridão, porque não suporta a luz, pois a claridade ilumina o caminho, faz desviar de buracos e penhascos. Mas quem opta pelas trevas, o breu, odeia a verdade que o sol revela. Da mesma forma, os que bajulam a mentira se escondem da verdade. No entanto, verdade e mentira é como amor e ódio, andam lado a lado e quem perde sempre range os dentes como um capiroto. A verdade de nada tem medo, exceto viver oculta.

    A extrema direita não trabalha com a vertente da verdade, da ética e transparência em seus diversos temas. Geralmente, por desconhecer, ignorar ou puro desinteresse de fatos históricos e sociais, é mais fácil negar e acusar a esquerda de pura invenção. É um atrevimento ignóbil, abjeto, mas é assim que funciona.

    Veja mais:

    No Divã Em Paris – A miopia vê bondade na maldade

    No Divã Em Paris – Razão política e política acéfala

    No Divã em Paris – Solidariedade não tem lado político

    A Europa vive uma semana crucial antes das eleições nos 27 países que compõem a união. Existe o receio de uma guinada para a extrema direita que na verdade se acha de direita. Com políticos e militantes da direita é até possível conversar educadamente e debater, mas é impossível com os extremos. A mentira sai na frente, a violência acompanha.

    A primeira-ministra italiana Giorgia Meloni, por exemplo, foi eleita com a promessa de bloquear a entrada migratória, tem uma formação pósfascista segundo o cotidiano Le Monde. Entretanto, ela não conseguiu deter e proibir a acolhida de estrangeiros oriundos de toda parte da Ásia e África, fez acordos.

    A imigração é o mesmíssimo cavalo de batalha do candidato de extrema direita francesa, Jordan Bardella, aliado de Marine le Pen, ambos do partido que vocifera contra gays, árabes, africanos e o casamento homoafetivo. Mas quando a imprensa questiona estes fatos, facilmente eles negam, fogem, escapam como sabonete molhado. A campanha bate na tecla da imigração ilegal, no controle do crescimento islamista, na agricultura, na defesa e energia.

    A Hungria do presidente Victor Orban, no poder há 14 anos, passa a imagem do homem sério, comprometido, controlador da entrada de imigrantes. A união cívica húngara, fundada em 1988, é o partido popular que elegeu Orban.

    Há uma tempestade de propagandas infundadas sobre homossexualidade, aborto, feminismo e mesmo direitos humanos. E para o primeiro-ministro o maior perigo é o estrangeiro, o imigrante, por isso ele fez construir o muro. Mas Orban não é o único, a Polônia conta com uma população católica que conta mais de 90%, de direita dura, é o país que mais recebe ajuda financeira da União Europeia, em segundo vem a Hungria.

    Orban controla os meios de comunicação com campanhas massivas de denigração contra o público homossexual. Segundo o jurista Támas Dombos, da associação LGBT, “a cada manhã tem informações homofóbicas de políticos aliados do governo nos jornais e na televisão de Budapeste que acusam de pedofilia a adoção feita por casais homoafetivos”.

    Em 2022 o partido de Orban recebeu 10 milhões de dólares dos Estados Unidos para vencer a esquerda, segundo o presidente da mais antiga ONG em defesa dos direitos humanos de Helsinki, András Kadár.

    Na França, Bardella e Marine le Pen, prováveis vencedores das eleições de domingo, pregam em seus discursos que o país tem que sair da união europeia, fazer um controle da política ruim do presidente Emmanuel Macron.

    (*) Mário Pinheiro é jornalista pela UFMS, mestre em Sociologia da Comunicação, filósofo e doutor em Ciências Políticas ambos por Dauphine, Paris. Ele escreve aos sábados.

    extrema direita MÁRIO PINHEIRO NO DIVÃ EM PARIS opinão união europeia

    POSTS RELACIONADOS

    PT vai às urnas dividido entre pragmatismo de Vander e desejo de centro-esquerda de Amaducci

    MS 05/07/20254 Mins Read

    “Eu apontei a incongruência dele”, diz economista atacado por Salineiro na Câmara

    MS 04/07/20254 Mins Read

    Fábio Trad deixa PSD do irmão Nelsinho e avalia ida ao PT: “Mais confortável no partido de Lula”

    MS 03/07/20253 Mins Read

    Pollon diz que R$ 1 milhão para série em SP visa combater “hegemonia” da esquerda na cultura

    MS 18/06/20255 Mins Read

    Comments are closed.

    As Últimas

    Brics pede solução de dois Estados na Palestina; Irã quer Estado único

    BR 06/07/20255 Mins Read

    Empresário derrota a máquina e candidata de Tereza e André e é eleito prefeito com 53,8%

    MS 06/07/20252 Mins Read

    MPE rejeita acordo e empresário alvo da Tromper vai a julgamento: ‘Voltado à prática de delitos’

    MS 06/07/20253 Mins Read

    Negociações para sistema próprio de pagamento do Brics avançam

    BR 06/07/20254 Mins Read

    A verdade que você não lê por aí!

    Siga nossas redes:

    Facebook Twitter Instagram
    O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Categorias
    • AGRO
    • BR
    • Campo Grande
    • charge
    • JORNALISMO INVESTIGATIVO
    • Livro
    • MS
    • Mundo
    • Opinião
    • Seu Bolso
    © 2025 Todos os direitos reservados.

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.