A prefeita Adriane Lopes (PP) rebateu a primeira adversária na disputa eleitora, a ex-superintendente da Sudeco, Rose Modesto (União Brasil), sobre a falta de remédios nas unidades de saúde e do sucateamento do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). “A informação sobre a falta de um número significativo de medicamentos, incluindo dipirona, está equivocada”, rebateu, por meio de nota enviada pela Secretaria Municipal de Saúde.
No discurso de lançamento da pré-candidatura à prefeita da Capital, Rose criticou a gestão na saúde pública, que investe R$ 2 bilhões por ano, mas não consegue garantir o mínimo, como medicamentos. A candidata citou que a população tem reclamado até da falta de dipirona.
Veja mais:
Rose critica falta de dipirona nos postos e demora do Samu e quer recuperar gestão fiscal
Portela recua e diz que prioridade do PL na Capital é “eleger o maior número de vereadores”
Campanha de Camila deve ‘correr’ a cidade e saber o que quer a população campo-grandense
Em nota, a prefeitura admite que ainda falta remédios na rede pública – de 100 que deveriam ser disponibilizados, faltam 13, conforme a nota encaminhada ao O Jacaré. “Atualmente, o município possui aproximadamente 87% do seu estoque de medicamentos abastecido. Houve um período de menor abastecimento devido a fatores como falta de matéria-prima, atraso na entrega por parte dos fornecedores e entraves burocráticos nas licitações”, justificou-se.
“No entanto, desde fevereiro deste ano, foi implementado um planejamento para regularizar essa situação de forma imediata. O município chegou a ter cerca de 104 itens em falta, mas a maioria já está disponível ou em fase de regularização”, informou.
“Todos esses medicamentos de extrema necessidade estão regularizados. Somente este ano, o município já investiu cerca de R$ 9 milhões na compra de medicamentos”, informou a secretaria comandada pela médica Rosana Leite Melo.
Rose também lamentou o sucateamento do SAMU, de que estaria com 50% das viaturas encostadas. A Sesau informou que vem tentando solucionar o problema, mas contestou a informação de que o tempo de demora no atendimento é o pior do País.
“O SAMU de Campo Grande é reconhecido nacionalmente como um dos mais efetivos e com maior índice de atendimento do país, sendo citado na Revista Emergência. O serviço também vem passando por processo de reestruturação, a fim de corrigir as necessidades imediatas, o que tem refletido na manutenção da integralidade na assistência prestada à população”, rebateu.
“Nesta semana, foi publicada a homologação da empresa que fornecerá 10 viaturas adicionais ao serviço. A previsão é que ainda este ano 100% da frota do SAMU seja renovada”, informou.
Confira a nota na íntegra:
““Em relação à matéria “Rose critica falta de dipirona nos postos e demora do SAMU e quer recuperar gestão fiscal”, publicada neste veículo, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) esclarece:
Atualmente, o município possui aproximadamente 87% do seu estoque de medicamentos abastecido. Houve um período de menor abastecimento devido a fatores como falta de matéria-prima, atraso na entrega por parte dos fornecedores e entraves burocráticos nas licitações. No entanto, desde fevereiro deste ano, foi implementado um planejamento para regularizar essa situação de forma imediata.
O município chegou a ter cerca de 104 itens em falta, mas a maioria já está disponível ou em fase de regularização. A informação sobre a falta de um número significativo de medicamentos, incluindo dipirona, está equivocada.
O município tem agido de maneira enérgica para regularizar o estoque, estabelecendo um plano estratégico para que, em no máximo 90 dias, ao menos 90% do estoque fosse regularizado, priorizando medicamentos de primeira necessidade como anti-hipertensivos e antibióticos. Todos esses medicamentos de extrema necessidade estão regularizados. Somente este ano, o município já investiu cerca de R$ 9 milhões na compra de medicamentos.
O SAMU de Campo Grande é reconhecido nacionalmente como um dos mais efetivos e com maior índice de atendimento do país, sendo citado na Revista Emergência. O serviço também vem passando por processo de reestruturação, a fim de corrigir as necessidades imediatas, o que tem refletido na manutenção da integralidade na assistência prestada à população. Nesta semana, foi publicada a homologação da empresa que fornecerá 10 viaturas adicionais ao serviço. A previsão é que ainda este ano 100% da frota do SAMU seja renovada.
Quanto aos médicos, mais de 200 profissionais foram convocados somente este ano, entre concursos e contratações temporárias, incluindo pediatras. Campo Grande é uma das poucas capitais do país que mantém atendimento 24 horas no serviço de urgência de pediatria.
Conforme as portarias do Ministério da Saúde, não é obrigatório o atendimento de especialistas nas unidades de urgência e emergência, mas Campo Grande oferece esse atendimento em unidades 24 horas. Além disso, está em discussão a implantação de uma unidade de referência para atendimento pediátrico, que irá complementar os atendimentos já oferecidos na rede”.