Em nova reviravolta no grupo bolsonarista em Campo Grande, o presidente municipal do PL, Aparecido Andrade Portela, o Tenente Portela, recuou de ser o candidato a prefeito “escolhido” por Jair Bolsonaro (PL). Em nota, ele afirma que a prioridade da legenda na Capital será “eleger o maior número de vereadores possível”.
A nova informação ocorreu após o empresário Rafael Tavares (PL) e presidente do diretório regional, deputado federal Marcos Pollon, acatarem a decisão de Bolsonaro de lançar o amigo, Tenente Portela, como candidato a prefeito da Capital. O próprio militar tinha garantido que só se lançou candidato porque teve o aval do amigo de décadas.
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A reviravolta significa que o PL voltou a cogitar apoio à reeleição da prefeita Adriane Lopes (PP). A articulação neste sentido vem sendo feita pessoalmente pela senadora Tereza Cristina (PP), ex-ministra da Agricultura e responsável por convencer Bolsonaro a retirar o apoio ao ex-deputado estadual Capitão Contar (PRTB) na disputa do Governo em 2022.
“A decisão final será do PL nacional e dos nossos líderes, o presidente Jair Bolsonaro e presidente Valdemar Costa Neto. Estamos a disposição para cumprir a missão que for dada”, diz Tenente Portela. Cotado para ser vice na chapa de Adriane, ele tinha declarado, antes, que não aceitaria ser coadjuvante e a única missão era disputar o cargo de prefeito.
Desde setembro do ano passado, Bolsonaro tem mudado de ideia sobre o seu candidato a prefeito da Capital. Ele já anunciou apoio ao Capitão Contar, João Henrique, Adriane Lopes, Rafael Tavares e Tenente Portela.
Abaixo confira a íntegra da nota do amigo de Bolsonaro, que chegou a ter a candidatura avalizada por Pollon nesta semana.