A guerra pela vaga de Claudinho Serra (PSDB) ainda não terminou. Os advogados do 6º colocado na fila dos suplentes, Giancarlo Josetti Sandim, o Gian Sandim (PSDB), reforçaram, nesta quarta-feira (22), o pedido para pedir para a Justiça sustar a posse do médico Lívio Viana de Oliveira Leite, o Dr. Lívio (União Brasil). O pedido de liminar é analisado pelo juiz Cláudio Müller Pareja, da 2ª Vara de Fazenda Pública.
A Justiça Eleitoral suspendeu a posse de Dr. Lívio. No entanto, a Câmara Municipal recorreu e conseguiu suspender a segurança na segunda-feira. No dia seguinte, última terça-feira (21), o presidente do legislativo, Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB), convocou e empossou o médico na vaga de Claudinho Serra.
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Os advogados de Gian Sandim, Régis Santiago de Carvalho e Mansour Elias Karmouche reforçaram o pedido. Eles alegam que Dr. Lívio não tem direito à vaga porque mudou de partido no dia 2 de abril deste ano. No entendimento, o suplente não teria direito a mudar de sigla na janela partidária.
“Ante o exposto, considerando a disposição prevista no art. 64, §4º, do Código de Processo Civil e ainda o ‘fato novo’ acima noticiado, qual seja, aposse do ‘suplente de vereador’ Lívio Viana de Oliveira Leite (‘Dr. LÍVIO’), do UNIÃO BRASIL, na vaga claramente destinada ao PSDB, mais precisamente ao Impetrante, pugna-se pela concessão da ordem, inclusive em caráter liminar, na sua modalidade repressiva (e não preventiva), com a consequente sustação da posse já realizada perante a Câmara de Vereadores, afastando, com isso, o periculum in mora inverso sob o ângulo da Administração Pública com a convocação de suplente que não é legítimo representante do Partido titular da vaga (PSDB) e consequente pagamento de salário pelo exercício da vereança, custos com despesas extras, como Sessões Extraordinárias, gastos com verba de gabinete”, solicitaram.
O assunto promete render muito. Além de Sandim, o ex-vereador Wellington de Oliveira, o Delegado Wellington, que retornou ao PSDB, também pleiteia a vaga de vereador.
Claudinho pediu licença como parte da estratégia de não ser cassado pela Câmara Municipal. Réu por chefiar organização criminosa e desviar uma fortuna da prefeitura de Sidrolândia, comandada pela sogra, Vanda Camilo, ele está usando tornozeleira eletrônica e chegou a ficar preso por 23 dias.
O parlamentar foi alvo da 3ª fase da Operação Tromper, deflagrada no dia 3 de abril deste ano.