A executiva nacional do MDB garantiu parte dos recursos exigidos pelo ex-governador André Puccinelli (MDB) para ser o candidato a prefeito de Campo Grande. Essa era o principal imbróglio do emedebista para disputar a prefeitura da Capital pela 3ª vez. Ele foi prefeito por dois mandatos.
Desde o final do ano passado, Puccinelli anunciou que é pré-candidato a prefeito da Capital. No entanto, ele vinha condicionado a permanência na disputa a questão financeira. O ex-governador lidera a disputa conforme alguns levantamentos, enquanto fica em 3º lugar na pesquisa divulgada pelo Instituto Ranking Brasil Inteligência.
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No mês passado, acompanhado pelos deputados estaduais e pelo presidente regional do MDB, o ex-senador Waldemir Moka, André foi a Brasília e se reuniu com a direção nacional do partido. Ele argumentou que a sigla conta apenas com três candidatos viáveis nas capitais.
Além dele em Campo Grande, os prefeitos de São Paulo, Ricardo Nunes, e de Porto Alegre, Sebastião Melo, possuem chances reais de vencer o pleito deste ano. E para ter condições de indicar o candidato a vice-presidente nas eleições de 2026, o partido vai precisar ganhar visibilidade.
Ao ser questionado sobre a resposta da executiva nacional, o ex-governador se mostrou mais animado. “Não o total, mas melhorou a pluviosidade via fundo eleitoral”, afirmou, sendo recorrendo a palavras fora do vocabulário popular.
No entanto, André ponderou que a candidatura não está totalmente certa. “Dois outros problemas apareceram após”, afirmou, enigmático e lançando um mistério sobre os novos empecilhos na disputa.
Além de André, a disputa pela prefeitura conta com a ex-superintendente regional da Sudeco, Rose Modesto (União Brasil), o deputado federal Beto Pereira (PSDB), a deputada federal Camila Jara (PT), a prefeita Adriane Lopes (PP), o vereador Professor André Luís (PRD) e o primeiro suplente de senador, Tenente Portela (PL),