Apesar de estar dividido entre três pré-candidatos a prefeito em Campo Grande, o PL parece estar unido em um assunto: o partido vai lançar candidato próprio e não quer apoiar a reeleição da prefeita Adriane Lopes (PP). A decisão será do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mas os dirigentes vão deixar claro a opção da maioria.
A decisão de lançar candidato próprio à prefeitura conta com o aval do presidente municipal da sigla, o último a ser alçado como candidato de Bolsonaro, o primeiro suplente de senador, Aparecido Andrade Portela, o Tenente Portela.
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Após ser preterido pela cúpula, o deputado estadual cassado Rafael Tavares também deixou claro, em postagens nas redes sociais, que o PL terá candidato próprio. A mesma opinião tem o deputado estadual João Henrique Catan (PL).
Presidente regional do PL, o deputado federal Marcos Pollon também já manifestou a mais de um interlocutor que o partido vai ter candidato próprio em Campo Grande, nem que seja para marcar posição e defender Bolsonaro no primeiro turno.
O PL é o maior partido da Câmara dos Deputados e, consequentemente, tem o maior tempo de TV e quinhão no fundo partidário. A sigla não quer repetir o caso Soraya Thronicke (Podemos), que foi eleita com o apoio de Bolsonaro e se transformou na principal crítica do ex-presidente.
A decisão de ter candidato próprio acaba excluindo outro bolsonarista raiz, o ex-deputado estadual Capitão Contar (PRTB), que foi candidato a governador em 2022 e chegou ao segundo turno. Ele se manteve no partido para não correr o risco de ter a candidatura barrada na véspera.