O percentual de campo-grandenses insatisfeitos com a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) continua crescendo apesar dos esforços do petista para reverter os números, segundo pesquisa do Instituto Ranking Brasil Inteligência. Neste mês, 36% avaliam o presidente como ruim ou péssimo, enquanto 29% o avaliam como ótimo e bom.
Desde o final do ano passado, os índices desfavoráveis ao presidente Lula começaram a crescer em Campo Grande. Em fevereiro, 30% dos moradores da Capital avaliavam a gestão Lula como ruim ou péssima. Esse índice foi para 33% em março, chegou a 34% no mês passado e alcançou 36% neste mês.
Veja mais:
Vereadora do PSDB tem 38%, contra 28% de ex-prefeito do MDB em Amambai, diz Ranking
Vereadora do PSDB lidera pesquisa e pode ser a 1ª mulher assumir prefeitura em Amambai
Beto sobe sem Lucas de Lima; Rose lidera, mas empatada com Adriane, aponta Ranking
Na contramão, a avaliação positiva vem registrando queda, mas em um ritmo menor. Em fevereiro, 32% avaliam a administração federal como ótima ou boa na Capital. Esse índice se manteve estável no mês seguinte, com 30,5%, e chegou a 30% no mês passado. Agora, tem 29%.
Atualmente, 31% consideram a gestão Lula como regular. Esse percentual era de 33% em fevereiro e oscilou para 30,70% em março e 32% em abril.
Ciente do aumento da desaprovação em todo o País, Lula mudou a agenda e trocou as viagens internacionais para percorrer o País. Ele veio a Campo Grande para anunciar a ampliação das exportações de carne para a China. Na ocasião, a JBS anunciou investimento de R$ 150 milhões e abertura de 2,3 mil novos empregos na Capital.
Contudo, o eleitor fez ouvidos moucos para a boa notícia e manteve o mau humor com o presidente petista. Para o cientista político Tony Ueno, diretor do Instituto Ranking, a queda na popularidade reflete as ações do presidente nas guerras da Ucrânia e de Israel e ao atendimento no início da tragédia no Rio Grande do Sul.
Outro ponto é o forte apelo da direita em Campo Grande. Outro ponto é a crise no agronegócio, como a queda nos preços dos produtos.