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    Home»Campo Grande»Com 7,7 mil na fila da ortopedia, nem juiz nem MPE acabam com espera 12 anos por cirurgia
    Campo Grande

    Com 7,7 mil na fila da ortopedia, nem juiz nem MPE acabam com espera 12 anos por cirurgia

    Richelieu de CarloBy Richelieu de Carlo04/05/20244 Mins Read
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    A ofensiva do Ministério Público Estadual em busca da redução das filas de cirurgias e atendimentos também abrange os pacientes da ortopedia. São 7.754 pacientes no aguardo desses procedimentos, segundo relata o MPE em ação civil pública contra a Prefeitura de Campo Grande e o Governo do Estado. No entanto, quem espera há mais de uma década fica na dúvida se ainda há esperança de conseguir o procedimento depois de tanto tempo.

    Assim como no processo em que busca reduzir a fila da oftalmologia, o MPE cobra na Justiça um plano para que os pacientes da ortopedia esperem no máximo 100 dias pelos procedimentos necessários, sob risco de multa de R$ 10 mil por dia. A ação foi protocolada no dia 30 de abril pela promotora Daniela Cristina Guiotti, da 76ª Promotoria de Justiça da Capital.

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    A promotora decidiu recorrer ao Judiciário após fracassar as tentativas de resolver o problema administrativamente com os representantes das secretarias de Saúde do município e do Estado de Mato Grosso do Sul.

    A iniciativa do MPE mostra que os programas lançados pelo Ministério da Saúde, denominado Programa Nacional de Redução de Filas na gestão de Lula (PT), e pela Secretaria Estadual de Saúde, Mais Saúde e Menos Fila pelo governador Eduardo Riedel (PSDB), ainda não tiveram efeito prático para o cidadão sul-mato-grossense.

    Conforme a ação civil pública, o plano estadual teve investimento de R$ 45 milhões, enquanto o governo federal enviou R$ 15,9 milhões ao Estado. 

    O Ministério Público, porém, afirma que permanece a demanda reprimida nas especialidades consulta em cirurgia ortopédica de coluna, ombros, quadril e mão. Os dados mostram que 3.530 pacientes aguardam atendimentos iniciais de coluna; 1.667, ombros; 1.350, quadril; e 1.207, mão.

    “A principal consequência desse problema estrutural é, sem dúvida, um intenso sofrimento físico e psíquico suportado pelos milhares de cidadãos que possuem alguma patologia a ser tratada por profissionais dessas especialidades, correndo risco, inclusive, de agravamento do quadro clínico”, relata a promotora Daniela Guiotti.

    Elir espera por cirurgia no joelho há mais de uma década (Foto: Divulgação)

    Grande parte dos pacientes que aguardam acesso às consultas são idosos, como é o caso de Elir Soares Martins, 73, que espera há 12 anos por cirurgia nos joelhos. O problema resultou em sua aposentadoria por invalidez em 2016. Ele afirma que também recorreu à Justiça, mas sem sucesso até agora.

    Inicialmente, a necessidade de cirurgia era apenas em um dos joelhos, mas com o passar dos anos, os dois estão com dificuldades. 

    “Sinto dor 24 horas. A minha indignação é com o descaso do poder público, 12 anos é muito tempo de espera”, lamenta Elir. Questionado se ainda tem esperança de conseguir os procedimentos necessários, ele fica em silêncio.

    “Olha, a gente nunca deve perder a esperança, mas com tanto tempo a gente fica até sem resposta”, responde ao retomar a conversa. “Mas eu não desisto. Vou até o fim, seja na Justiça ou em qualquer outro meio. Esperar pelo poder público é o mesmo que querer ver perna de cobra”, completa.

    O MPE pede liminar para obrigar a prefeitura e o governo estadual a elaborar um plano para reduzir a fila de espera a, no máximo, 100 dias, como determina o Conselho Nacional de Justiça. 

    O prazo ainda ficará muito aquém ao determinado pela Agência Nacional de Saúde para a iniciativa privada, que é marcar consulta em, no máximo, 14 dias e cirurgia em até 21 dias.

    A promotora pede ainda a fixação de multa diária de R$ 10 mil em caso de descumprimento. 

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