O juiz Fernando Moreira Freitas da Silva, da Vara Criminal de Sidrolândia, negou habeas corpus para Carmo Name Júnior, assessor do vereador de Campo Grande, Claudinho Serra (PSDB). Além de mantê-lo preso, o magistrado negou pedido para o Estado bancar o tratamento em hospital particular em decorrência da realização de cirurgia bariátrica.
“A análise dos fundamentos e dos documentos lançados pelo investigado, bem como a partir das razões apresentadas pelo Ministério Público, entendo que o pleito não merece acolhimento”, pontuou o juiz em despacho publicado nesta quinta-feira (18).
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“O atestado de saúde de f. 1719 informa que o procedimento cirúrgico foi realizado no dia 30 de março de 2023, ou seja, há mais de um ano, e não constam dos autos informações de que houve qualquer tipo de complicação pós-cirúrgica”, destacou Silva.
Sobre a alimentação especial exigida pelo tratamento, o juiz Fernando Moreira Freitas da Silva destacou que não há data. “Por fim, a prescrição alimentar de f. 1731-1744 não apresenta a data em que foi prescrita para o investigado, tampouco informa o período detempo que o peticionante estava submetido a tal regime”, ressaltou.
Carmo Name Júnior foi preso na 3ª fase da Operação Tromper, deflagrada no dia 3 deste mês. Ele é acusado de integrar a suposta organização criminosa chefiada por Claudinho Serra para desviar recursos públicos e fraudar licitações na Prefeitura de Sidrolândia, comandada pela sogra do tucano, Vanda Camilo (PP).