O Partido dos Trabalhadores definiu a lista de seus 26 candidatos a vereadores em Campo Grande e, agora, busca alianças para compor apoio à candidatura à prefeita da deputada federal Camila Jara. O PT, que compõe uma federação junto com PV e PCdoB, está próximo de fechar com o Psol e Rede, negocia com o PDT e já chegou a oferecer a vaga de vice ao presidente da Câmara, Carlão (PSB).
De acordo com o presidente municipal do PT, Agamenon Rodrigues do Prado, as executivas nacionais dos partidos são fundamentais para a elaboração das parcerias em cidades de todo o País, principalmente nas capitais. Nesse contexto, a possibilidade de aliança com o PDT e PSB não deve ser descartada pelo menos até julho.
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“Nós estamos conversando com a federação PSOL e Rede Sustentabilidade. Além de diálogos com PDT e com o PSB. O PDT está reivindicando que o PT apoie em alguns lugares o PDT. Então, nós vamos reivindicar que o PDT apoie aqui também em Mato Grosso do Sul, o PT. Isso já está com a direção nacional”, diz Agamenon.
“Da mesma forma é o PSB. O PSB aqui em Mato Grosso do Sul quer em várias cidades do interior ter o apoio do PT. Se o PSB não nos apoiar aqui na capital, nós não temos a obrigação de apoiá-los nessas cidades que eles estão reivindicando”, completa.
O presidente do PT de Campo Grande afirma que a procura por um vice para Camila Jara está em andamento, e que a posição já foi oferecida para o presidente da Câmara Municipal, o vereador Carlos Augusto Borges, o Carlão.
No entanto, o PSB de Carlão anunciou nesta semana apoio ao candidato do PSDB, o deputado federal Beto Pereira, em aliança que deve se repetir em Corumbá, reduto do presidente regional do Partido Socialista Brasileiro, o deputado estadual Paulo Duarte.
Agamenon, porém, acredita que ainda é cedo para afirmar que esta definição está garantida, pois envolve acertos entre as executivas nacionais.
“Essa conversa vai até julho, porque o PSB estadual e nacional têm interesse em apoio do PT em outros locais. Nós vamos colocar na mesa isso. Se eles forem com o PSDB aqui, não tem problema, é uma decisão deles, só que nós não declararemos apoio a eles nesses municípios que eles têm interesse em contar com o PT”, define Agamenon.