Cerca de 600 professores e administrativos da educação lotaram o plenário da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul e reforçaram a luta contra o desconto de 14% da previdência sobre os benefícios pagos aos aposentados e pensionistas. A categoria pede que o Governo do Estado isente da cobrança previdenciária até o valor do teto nacional pago pelo INSS (Instituto Nacional de Seguro Social).
O movimento contra a alíquota de 14%, instituída na reforma da previdência aprovada na gestão de Reinaldo Azambuja (PSDB), conta com o apoio do Fórum dos Servidores de Mato Grosso do Sul e de várias entidades sindicais.
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O governador Eduardo Riedel (PSDB) recebeu os representantes do movimento e chegou a propor abono de R$ 300 para amenizar o impacto do desconto nos vencimentos de aposentados e pensionistas. Ele alegou que o principal empecilho é o déficit da previdência estadual.
Presidente da Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul, Jaime Teixeira, afirmou que a categoria é contra a instituição de abono. A meta é a isenção até o valor de R$ 7.786,02 e manter o desconto só acima deste valor.
Ele disse que o protesto desta quinta-feira conta com a participação de 600 trabalhadores na educação. De acordo com o sindicalista, cada município enviou uma caravana para participar da manifestação.