Aos 61 anos de idade, o vereador André Luís Soares da Fonseca, o Professor André Luís, confirmou que vai trocar a Rede Sustentabilidade pelo PRD, partido formado a partir da fusão do PTB com o Patriotas. A mudança de sigla garante a candidatura a prefeito da Capital. A meta é “recuperar o município”, que está todo endividado e não consegue nem cumprir ordens judiciais.
“Vou manter a coerência na Câmara na minha curta história, ilibada e com bons trabalhos”, avalia o parlamentar. Ele se viu obrigado a mudar de partido porque teve o nome vetado pela federação formada pela Rede e PSOL.
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O novo partido é presidido pelo ex-senador Delcídio do Amaral, que pretende disputar a prefeitura de Corumbá e perdeu as últimas três eleições. O PRD vai perder os vereadores Sandro Benites, Edu Miranda e William Maksoud, mas deve ganhar um na Capital.
Professor André Luís afirmou que é preciso “recuperar o município”. “O município está todo atrapalhado, todo endividado e não tem gestão no município”, lamentou, criticando a atual gestão da prefeita Adriane Lopes (PP) e dos antecessores.
“Não tem gestão no município. O Executivo não cumpre o que é dever legal, nem o que é judicial”, criticou. André Luís se referia ao pagamento da insalubridade aos profissionais de enfermagem e da guarda municipal, que foi determinada pela Justiça, mas ainda não foi cumprido pela prefeita.
Na sua avaliação, independente de quem for o prefeito ou prefeita, a ser eleito em outubro, terá muita dificuldade para gerir a Capital em decorrência da grave crise financeira.
Além de Professor André Luís, a disputa pela prefeitura já está praticamente definida com as candidaturas de Adriane Lopes, do deputado federal Beto Pereira (PSDB), da deputada federal Camila Jara (PT), do ex-governador André Puccinelli (MDB), do deputado estadual Lucas de Lima (PDT) e do deputado estadual cassado Rafael Tavares (PL).
No fim de semana, o presidente regional do PSD, Nelsinho Trad, rifou a candidatura do deputado estadual Pedro Pedrossian Neto e declarou apoio ao tucano. O Podemos também deve apoiar Beto Pereira. Outros nomes podem ser definidos, como a da superintendente da Sudeco, Rose Modesto (União Brasil), que aguarda o fim do faroeste no próprio partido para se definir.