Em meio a avalanche de problemas de saúde, como viroses do verão, problemas respiratórios, covid-19 e a iminente epidemia de dengue, os postos de saúde de Campo Grande não possuem nenhuma unidade de 107 tipos de medicamentos. Nem o dipirona, o mais indicado para o tratamento da dengue, é encontrado.
A revelação é do jornal Midiamax e mostra o sofrimento da população, principalmente, a mais carente que é obrigada a “mover montanhas” para obter dinheiro e adquirir o medicamento na rede privada.
Veja mais:
Impasse com a prefeitura faz projeto de concessão do parquímetro ser retirado da Câmara
Juiz manda mulher de ex-vereador pagar R$ 29 mil por receber salário sem trabalhar
Despesa com pessoal cresce 9,4%, mas comprometimento da receita cai para 55,14%
De acordo com o superintendente de Economia em Saúde Pública da Secretaria Municipal de Saúde, Danilo de Souza Vasconcelos, dos 266 remédios, apenas 159 estão com estoques nas farmácias da rede pública de saúde.
O superintendente enfatizou que dos 107 medicamentos em falta, 60 já estão em fase de finalização da entrega. Ele complementou afirmando que a maioria dos medicamentos em déficit estará de volta ao estoque dentro de 30 dias.
“Estamos atuando para repor esses medicamentos e 60 deles estão em fase de finalização da entrega. Entre eles, estão dipirona e antibióticos, que podem ser entregues em até 15 dias. Nós calculamos que dentro de 30 dias, 90% dos remédios do Rename (Relação Nacional de Medicamentos Essenciais) serão entregues”, previu Danilo.