O JacaréO Jacaré
    Facebook Instagram Twitter
    O Jacaré O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Home»MS»Preso com seis armas de fogo na Omertà, pecuarista é condenado a pagar só um salário mínimo
    MS

    Preso com seis armas de fogo na Omertà, pecuarista é condenado a pagar só um salário mínimo

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt02/03/20244 Mins Read
    Facebook Twitter WhatsApp Telegram Email LinkedIn Tumblr
    WhatsApp Facebook Twitter Telegram LinkedIn Email
    Rodrigo Patron ficou famoso por ostentar dinheiro, conforme investigação do Garras e Gaeco (Foto: Arquivo)

    O pecuarista Rodrigo Betzkowski de Paula Leite, o Rodrigo Patron, 48 anos, foi condenado a pena de um ano de detenção no regime aberto, convertido no pagamento de apenas um salário mínimo, por porte ilegal de arma de fogo. Ele foi preso com seis armas de fogo, no dia 17 de março de 2020, na 2ª fase da Operação Omertà, deflagrada pelo Gaeco e pelo Garras.

    Para evitar a condenação, Leite chegou a dizer que o avô era o real proprietário da garrucha Rossi calibre 22, do revólver Taurus 22, de dois revólveres da marca Rossi 38, uma espingada Rossi 28 e outra espingarda Boito 20.

    Veja mais:

    Acusado de integrar organização criminosa de Fahd Jamil ostentava maços de dinheiro

    Gaeco vê ligação de grupo de Fahd Jamil, foragido pela 2ª vez, com nove execuções brutais

    Por risco à sociedade e segurança de MS, Jamil Name vai ficar em Mossoró por dois anos

    Conforme a sentença do juiz Márcio Alexandre Wust, da 6ª Vara Criminal de Campo Grande, não há dúvidas de que o pecuarista era o real proprietário das armas de fogo. A defesa cita que as armas pertenciam ao avô do pecuarista. Na sentença, publicada nesta quinta-feira (29), o juiz cita a “avó”.

    “A materialidade da prática delitiva encontra-se consubstanciada através do auto de apreensão (fls. 39/40), prova pericial (fls.121/126; 187/215; 289/296), e, prova testemunhal (fls. 357).A autoria, por seu turno, é certa e recai na pessoa do acusado, conquanto a tenha negado no interrogatório, sustentando não ter praticado a conduta delitiva que lhe é imputada”, pontuou o magistrado.

    “Todavia, a declaração do acusado restou isolada e divorciada das demais provas carreadas aos autos ao longo da instrução processual, desmerecendo acolhida o pedido de absolvição, em que pese o esforço empreendido pela Douta Defesa. Neste sentido, corroborando as provas documentais e periciais produzidas, que demonstram que o acusado praticou a conduta delitiva”, destacou.

    Wust cita duas contradições na estratégia da defesa. A primeira era de Rodrigo não residia na Estância Panorama, onde foi preso acusado de integrar a organização criminosa chefiada por Jamil Name e Fahd Jamil. A Justiça não encontrou o apartamento citado e só conseguiu notifica-lo na fazenda onde foram encontradas as armas.

    O segundo ponto era de que as seis armas e as centenas de munições pertenciam ao avô. Para o juiz, não foi informado o nome do avô nem apresentado nenhuma prova. “A avó incerta e não sabida (não especificada pela Defesa) era proprietária/possuidora das armas (alegação implícita – fls.380 – páragrafo penúltimo)”, frisou. “A relação de parentesco deve ser provado por documento cível (CPP, art. 155, §º único). A prova testemunhal produzida demonstra a inexistência de avó residindo no local”, afirmou.  

    “Por fim, verifica-se nos autos a inexistência de causas que excluam a antijuridicidade ou a culpabilidade do acusado, ou seja, não agiu acobertado por nenhuma causa de justificação, é pessoa maior de 18anos e era, ao tempo da ação, inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato e de determinar-se de acordo com esse entendimento”, disse o juiz na sentença.

    “Destarte, há nos autos elementos suficientes a incriminá-lo, ou seja, circunstâncias conhecidas e provadas que tem relação com o fato e que autorizam concluir ser o acusado é autor de fato típico, antijurídico e culpável, isto é, de crime de posse irregular de arma de fogo”, concluiu.

    O juiz Márcio Alexandre Wust condenou o pecuarista a um ano de detenção no regime aberto. Ele substituiu a pena por uma prestação pecuniária equivalente a um salário mínimo (R$ 1.420).

    6ª vara criminal de campo grande juiz márcio alexandre wust nossa política operação omertá porte ilegal de arma de fogo Tiro News

    POSTS RELACIONADOS

    Na era da IA, qualidade não chega com 5G e falhas na telefonia e caladão castigam MS

    MS 11/06/20253 Mins Read

    Digix completa 24 anos como uma das melhores empresas para trabalhar e impactos na sociedade

    MS 11/06/20253 Mins Read

    Julgamento por venda de sentença no ES acaba após 17 anos e a morte de 3 desembargadores

    MS 11/06/20253 Mins Read

    Com salto para R$ 650 bilhões, Senado vai cobrar Simone sobre plano de redução de subsídios

    MS 11/06/20253 Mins Read

    Comments are closed.

    As Últimas

    Ex-funcionários do Consórcio relatam jornadas de 11 horas e condições desumanas de trabalho

    MS 12/06/20253 Mins Read

    Gasto com pessoal cresce R$ 447 mi, apesar de Adriane congelar salários de servidor há 3 anos

    MS 12/06/20255 Mins Read

    “Dona de zona” ganha 3 mil seguidores após se livrar de cassação por cobrar melhorias em postos

    MS 12/06/20252 Mins Read

    Maioria do STF vota a favor da responsabilização das redes sociais

    BR 11/06/20253 Mins Read

    A verdade que você não lê por aí!

    Siga nossas redes:

    Facebook Twitter Instagram
    O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Categorias
    • AGRO
    • BR
    • Campo Grande
    • charge
    • JORNALISMO INVESTIGATIVO
    • Livro
    • MS
    • Mundo
    • Opinião
    • Seu Bolso
    © 2025 Todos os direitos reservados.

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.