O Governo Lula deverá destinar cerca de 250 imóveis da União para a habitação popular em Mato Grosso do Sul e beneficiar aproximadamente 5 mil famílias até 2026. A estimativa é do superintendente do Patrimônio da União, Tiago Botelho, que participou, nesta segunda-feira (26), do Imóvel da Gente – Programa de Democratização de Imóveis da União, no Palácio do Planalto.
“O programa é uma grande virada de chave no uso do patrimônio da união. Enquanto o (o ex-presidente Jair) Bolsonaro colocou à venda todo o patrimônio do povo, o presidente Lula quer democratiza-lo e destiná-lo para políticas públicas”, ressaltou Botelho, aproveitando para alfinetar o antecessor.
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“Em Mato Grosso do Sul temos áreas que serão destinadas para o Minha Casa, Minha Vida, para regularização fundiária, uso para construção de escolas, universidades, Casa da Mulher brasileira entre outras. Nós da SPU/MS estamos trabalhando muito com o governo do estado e municipal para construir parcerias de melhor destinação dos imóveis públicos”, explicou.
Na primeira leva, o superintendente informou que serão 69 imóveis da União destinados ao programa no Estado, sendo 37 em Ponta Porã, 13 em Campo Grande, 10 em Naviraí e um nos municípios de Água Clara, Amambai, Chapadão do Sul, Eldorado, Maracaju, Sidrolândia e Terenos.
“Essa é a primeira leva dos imóveis, mas devemos chegar a 250 imóveis em quase todo o estado que serão incluídos do programa de democratização dos imóveis da união”, destacou o superintendente.
“Até 2026 mais 5 mil famílias em todo o Estado, porque estamos falando de áreas que já estão ocupadas e vamos regularizar. São áreas da união que faremos regularização fundiária urbana ou destinação de aéreas para o Minha Casa, Minha Vida”, afirmou Tiago Botelho.
De acordo com a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, a destinação levará em conta a função socioambiental do patrimônio da União e o benefício da população. Ela reforçou Botelho, de que o “governo do presidente Lula está mudando a lógica do governo anterior, da simples venda dos imóveis – ‘muitas vezes abaixo do valor de mercado, com perda de patrimônio da União’ – sem preocupação com a utilização”.