Dos 24 deputados estaduais, apenas três – Coronel David e João Henrique Catan, ambos do PL, e Rafael Tavares (PRTB) – confirmaram participação na manifestação na Avenida Paulista, em São Paulo, neste domingo (25) em apoio a Jair Bolsonaro (PL). O ato foi convocado pelo ex-presidente para mostrar força popular para enfrentar a investigação da Polícia Federal por golpe de Estado em 2022.
O PL conta com três deputados estaduais, mas o terceiro, Neno Razuk, não confirmou presença no evento. Coronel David viajou a São Paulo junto com a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, que participou do encontro estadual do PL Mulher em Campo Grande. Amigo de Bolsonaro, ele destacou que irá ao evento para mostrar apoio ao ex-presidente.
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João Henrique também postou nas redes sociais que participará do evento hoje. “Ao lado do nosso líder, Jair M. Bolsonaro, estaremos de verde e amarelo, unidos pelo mesmos valres que nos guiam: Deus, Pátria, Liberdade”, postou o neto do ex-governador Marcelo Miranda Soares.
João Henrique chegou a ganhar o apoio do ex-presidente para disputar a prefeitura de Campo Grande nas eleições deste ano. No entanto, o apoio durou cinco dias. O ex-presidente recuou e anunciou que está negociando com a senadora Tereza Cristina (PP) para apoiar a reeleição da prefeita Adriane Lopes (PP).
Cassado pela Justiça Eleitoral porque o partido não cumpriu a cota de mulheres nas eleições de 2022, Rafael Tavares também viajou para dar apoio a Bolsonaro. Ele explicou o objetivo da viagem. “(Vamos) mostrar a força do povo em defesa do estado democrático de direito. As perseguições precisam acabar no Brasil. Não há democracia sem liberdade”, defendeu Rafael.
Dos oito deputados federais e dos três senadores, apenas dois também, Marcos Pollon e Rodolfo Nogueira, ambos do PL, confirmaram presença no ato. Outros dois bolsonaristas deram desculpas de agenda para não participarem. Tereza Cristina teria passado por cirurgia, enquanto Dr. Luiz Ovando (PP) alegou “compromissos na igreja”.
Bolsonaro reage à Operação Tempus Veritatis, deflagrada pela PF para apurar a tentativa de golpe de Estado em 2022. O ex-presidente tentou o apoio das Forças Armadas para evitar a posse de Lula (PT) e prender ministros do STF, conforme a PF. Em depoimento na última quinta-feira, o ex-presidente não respondeu aos questionamentos da Polícia Federal e permaneceu em silêncio no interrogatório.