A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, comemorou a inflação oficial de 4,62%, que voltou ao intervalo da meta após dois anos, segundo o IBGE. “Isso significa comida mais barata e mais poder de compra”, afirmou a sul-mato-grossense. Bolsonaristas contestaram a ministra e citaram os preços do arroz e da batata.
Em Campo Grande, de acordo com o IBGE, o IPCA ficou em 4,76% no primeiro ano do Governo Lula (PT) e é o mais baixo desde 2019. O índice ficou no limite da meta estabelecida pelo Banco Central, de 4,75%.
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“Vilã dos mais pobres, inflação de 2023 fica em 4,62% e volta para dentro do intervalo da meta depois de dois anos. Isso significa comida mais barata e mais poder de compra. Sigamos fazendo nosso dever de casa para repetir em 2024 os bons resultados da economia obtidos no ano passado, com foco no emprego, na renda e na qualidade de vida do povo”, destacou a ministra, em uma postagem na rede social X.
Em outra, ela destacou mais comida na mesa dos mais pobres. “Vocês também viram esta boa notícia de hoje? A carne foi um dos itens de alimentação que mais baixou de preço nos supermercados em 2023. O dado é do IBGE, sobre o IPCA. Olha só a redução: 9,37% no acumulado do ano passado. A picanha está 10,69% mais barata, o acém: 11,88%, e a costela: 12,56%”, celebrou Simone.
A empolgação da ministra irritou bolsonaristas. Quem concordou com a inflação sob controle, recorreu à rede social para tirar o mérito de Lula pela queda nos preços. “Vou traduzir o mundo real para os mais pobres que vocês (esquerda) utilizam de massa de manobra. 1- A inflação está controlada graças ao Banco Central, aquele que a esquerda criticou a condução e queria que mudassem a taxa de juros. 2- Inflação controlada não é sinônimo de preços menores de produtos e serviços para os pobres, até porque esse desgoverno Petista não fez nada para que os preços fossem reduzidos. A ideia da esquerda é manter um povo burro e na miséria enquanto seus líderes ficam cada vez mais ricos”, comentou Marcel Farias PG.
Outro contestou os dados oficiais. “ARROZ 50 CONTO. BATATA 10 PILA. FEIJÃO 10 MANGOS. MELANCIA 35 LELEUS.A COMIDA TÁ BARATA!!!!”, questionou Rafael Gloves. “Mente, e nem vermelha fica”, reagiu Sônia Furquim.
“Alguém acha que pobre está comendo picanha como prometido na campanha? E viajando de avião? Ah vá!”, disse Mita Guimarães, lembrando um dos motes da campanha de Lula, que criticava o aumento de preços na gestão de Bolsonaro e prometia a picanha mais barata para pobre voltar a comer carne.
Outros concordaram com Simone e elogiaram a queda da inflação. “Excelente notícia A inflação também é de longe a maior vilã da popularidade presidencial desde a redemocratização”, destacou Tiago Garrido.
“Na real nem é tão difícil. É só ter um governo que trabalha (que erra e acerta) e que não fica fazendo motociata e live na internet o dia inteiro culpando tudo e todos pelos problemas”, disse Níkolas Silveira, lembrando o estilo de Bolsonaro, de que não era o culpado pelo aumento dos preços.