Quando o assunto é gastos com cota parlamentar, Nelsinho Trad (PSD) é imbatível entre os senadores de Mato Grosso do Sul. Campeão em 2022, o ex-prefeito de Campo Grande manteve o título em 2023, ao atingir o patamar de meio milhão de reais, R$ 500.263,87. Um aumento de 26,69% frente aos R$ 394.862,40 torrados no ano anterior.
Mesmo somados os gastos de Soraya Thronicke (Podemos), R$ 255.602,60, com os de Tereza Cristina (PP), R$ 226.939,68, o resultado é inferior ao registrado por Nelsinho: R$ 482.542,28.
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Soraya aumentou em 40% seus gastos da cota parlamentar entre 2023 e 2022, quando registrou R$ 18.2520,06. Tereza está em seu primeiro mandato como senadora, iniciado no ano passado.
A maior despesa de Nelsinho segue com a divulgação da atividade parlamentar, com R$ 187.125,00. Logo atrás, vem contratação de serviços de apoio ao parlamentar, R$ 155.473,00, e R$ 93.446,30, com passagens aéreas, aquáticas ou terrestres.
Já Soraya teve sua maior despesa com passagens, R$ 111.002,88; seguido de locomoção e hospedagem, R$ 61.679,37; e aluguel de imóveis para escritório político, R$ 39.323,92.
Tereza Cristina gastou R$ 138.864,07 com contratação de serviços de apoio ao parlamentar; R$ 45.361,09 com locomoção e hospedagem; e R$ 21.384,79 com passagens, fechando seu top 3.
A cota para o exercício da atividade parlamentar (CEAPS) é o valor destinado ao ressarcimento de despesas dos senadores, efetuadas no exercício da atividade parlamentar.
Ainda há as despesas não incluídas nas cotas para exercício da atividade parlamentar – como diárias e passagens em viagens oficiais, consumo de material, correios e impulsionamento em mídias sociais. Trad também vence nesse quesito com gastos totais de R$ 100.798,08, seguido por Tereza, com R$ 37.549,78 e Soraya, R$ 33.066,25.
Seguindo a tendência, o ex-prefeito da Capital também é o que mais contrata pessoal; são 33 profissionais em seu gabinete e 27 em escritórios de apoio. Já Soraya emprega 21 no gabinete e 7 no apoio; e Tereza, 15 e 6, respectivamente.
Cada um dos três senadores de Mato Grosso do Sul teve à disposição R$ 34.879,51 por mês para cobrir despesas no exercício do mandato em 2023.
O valor da cota varia conforme a unidade da federação representada pelo senador. Os mais baixos são os de Goiás e Distrito Federal (R$ 22.307,91). O mais alto, do Amazonas (R$ 46.933,20).