Após a denúncia por corrupção contra 17 pessoas, inclusive o vereador Valter Brito da Silva (PSDB), o Ministério Público Estadual abriu novo inquérito para investigar a participação de “outros” servidores e empresários no esquema de desvio milionário na Prefeitura Municipal de Amambai. Também poderá encontrar novos crimes dos réus denunciados na Operação Laços Ocultos.
A informação da abertura de novo inquérito foi comunicada à Justiça pelos promotores Adriano Lobo Viana de Resende, coordenador do GECOC (Grupo Especial de Combate à Corrupção), Humberto Lapa Ferri e Nara Mendes Dos Santos Fernandes, no último dia 7 de dezembro.
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“Observamos, por fim que, em razão da necessidade de continuação das investigações, inclusive com relação à prática dos crimes de peculato entre outros, o PIC originário foi desmembrado, gerando um novo Procedimento Investigatório Criminal no âmbito desta Promotoria de Justiça”, informaram.
O Jacaré apurou que os promotores apuram os réus cometeram “novos crimes a serem revelados com a análise do material apreendido”. E também miram a participação de outros servidores no esquema de desvio.
A investigação não deverá se limitar à Amambai. De acordo com uma fonte, a expectativa é desmembrar o inquérito em outros para apurar o esquema de desvios em outras prefeituras do interior do Estado.
Em prisão domiciliar após sofrer um infarto no presídio e ex-líder do prefeito Ednaldo Bandeira, o Dr. Bandeira (PSDB), Brito virou réu pelos crimes de corrupção, organização criminosa, fraude em licitações e peculato.
O juiz Daniel Raymundo da Matta, da Vara Criminal de Amambai, aceitou a denúncia as 17 pessoas acusadas pelo MPE. Ele também determinou o levantamento do sigilo da ação penal.