O governador em exercício, José Carlos Barbosa, o Barbosinha (PP), informou que não vai participar do ato em defesa da democracia que marca um ano dos atos golpistas de 8 de janeiro, em Brasília, nesta segunda-feira. A solenidade terá a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e dos presidentes do Senado, da Câmara dos Deputados, e do Supremo Tribunal Federal.
Barbosinha está no comando do Parque dos Poderes desde o último dia 2 de janeiro, com as férias do governador Eduardo Riedel (PSDB), que retorna ao cargo no próximo dia 15. A assessoria de imprensa do Executivo estadual divulgou que o pepista irá cumprir outras agendas no interior do Estado e não participará do evento em Brasília.
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“O governador Eduardo Riedel está de recesso e retoma o comando do Estado no dia 15.01. O vice-governador, Barbosinha, que está à frente da gestão estadual, interinamente, já havia marcado uma série de agendas públicas no interior de Mato Grosso do Sul, razão pela qual não poderá estar presente em Brasília no próximo dia 8 de janeiro”, diz a nota do governo.
O ato terá a participação dos chefes dos Três Poderes, além de Lula, o presidente do Senado e do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), da Câmara, Arthur Lira, e do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, e foram enviados convites para os governadores dos 27 estados e prefeitos das 26 capitais.
Os dois outros governadores do PSDB no País, Raquel Lyra, de Pernambuco, e Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul, participam da solenidade marcada para as 15h (DF), no Salão Negro do Congresso Nacional. O PP da senadora Tereza Cristina, ex-ministra de Jair Bolsonaro (PL), faz oposição ao governo Lula.
No ano passado, os três governadores do PSDB foram à capital federal no dia seguinte aos ataques golpistas no Congresso, Palácio do Planalto e o STF. Outros governadores de partidos de oposição também estiveram presentes e condenaram o vandalismo.
Neste ano, porém, haverá baixas entre governadores de partidos de oposição, sob alegação de estarem em período de férias, inclusive fora do Brasil, ou de compromissos firmados antes de o presidente convocar o ato para relembrar o 8 de Janeiro.