Sem obras de impacto e com as finanças no limite, a prefeita Adriane Lopes (PP) vem conseguindo melhorar os índices de aprovação com uma gestão “pé no chão”, priorizando o básico, como manter a cidade limpa, revitalizando as escolas e tampando os buracos. De acordo com pesquisa do Instituto Ranking Brasil Inteligência, 60% dos campo-grandenses aprovam a administração municipal, enquanto apenas 35% desaprovam.
Conforme pesquisa realizada entre os dias 20 e 30 de novembro deste ano, 39% avaliam a gestão de Adriane como regular. Em julho deste ano, este índice era de 35%. Em quatro meses, ela conseguiu reduzir o índice ruim/péssimo, que caiu de 25% para 22%.
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Por outro lado, a prefeita foi avaliada como ótima ou boa para 34,2% no final do mês passado, uma leve melhora em relação ao mês de julho, quando esse índice era de 31,50%.
De acordo com o levantamento, os três primeiros quesitos citados com o pontos positivos foram questões subjetivas e relativas ao estilo de Adriane: 11,40% apontaram “fazendo bastante melhoria; 10% indicaram “boa administração e bom trabalho”; 9,50% que Adriane está “indo bem, melhorou o desempenho”.
Em 4º lugar surge uma obra, que pode marcar a atual gestão, a construção do hospital municipal, com investimento de R$ 200 milhões e 250 leitos. O projeto é um sonho antigo do campo-grandense e foi tema da campanha eleitoral nas últimas duas décadas. No entanto, o hospital municipal nunca saiu do papel e foi apontado como o 4º motivo para aprovar a gestão da progressista.
A conclusão de obras e a melhoria do asfalto/operação tapa-buracos foram citadas, respectivamente, por 7,70% e 6,2% dos eleitores como pontos positivos de Adriane. Sem recursos, no cargo há um ano e oito meses, ela não teve recursos liberados para grandes obras na gestão de Jair Bolsonaro (PL) e agora, no último ano, pode contar com o PAC do Lula (PT) para ter uma obra de envergadura.
O principal ponto negativo apontado na pesquisa foi “não faz/não fez nada” – 10,70%. Em segundo lugar, 9,6% dos eleitores alegaram não saber quem é a chefe do Executivo. Em terceiro, com 7,90%, está a falta de melhoria. Em 4º lugar, a falta de gestão foi apontado por 7,90%.
Em 5º lugar, 6% dos eleitores apontaram o asfalto ruim e os buracos nas ruas e avenidas da Capital.
Adriane sinalizou que ganhou força para chegar ao segundo turno após um ano e oito meses de mandato. A meta do trabalho nos próximos 10 meses, até o primeiro turno da eleição, é ter força para vencer qualquer concorrente.