Os lojistas de Campo Grande estão otimistas com o Natal deste ano e esperam aumento de 10% nas vendas, segundo estimativa da Associação Comercial e Industrial. No entanto, um impasse entre patrões e empregados pode suspender o tradicional horário especial de fim de ano no Centro da Capital.
A 4ª reunião terminou sem acordo nesta quinta-feira (7) e as lojas não iniciaram o mês de dezembro com o tradicional horário especial, que era até às 20h na primeira quinzena e até às 22h na semana de véspera de Natal.
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O impasse pode prejudicar o comércio central, já castigado com a falta de vagas de estacionamento após a revitalização da Rua 14 de Julho e a desativação do parquímetro. As lojas não estão aproveitando o boom causado pelo pagamento do 13º pela iniciativa privada nem o depósito dos salários dos servidores públicos.
Sobre as vendas, a entidade prevê um dos melhores natais dos últimos tempos. “A ACICG espera aumento nas vendas de pelo menos 10% em relação ao ano passado, considerando empresas do centro e dos bairros. Temos visto que este ano os empresários estão mais otimistas que em 2022, que foi um ano de incertezas devido ao cenário político que o país se encontrava”, informou a Associação Comercial.
No entanto, o tradicional horário especial ainda não está definido. A 4ª reunião entre os representantes patronais e trabalhistas do comércio de Campo Grande, mais uma vez se encerrou sem um consenso a respeito do horário especial de Natal”, informou a assessoria do sindicato laboral.
Carlos Santos, presidente do Sindicato dos Empregados no Comércio de Campo Grande (SECCG), afirmou que está preocupado com a hipótese do horário especial não ser implementado neste ano. Os patrões não aceitam conceder benefícios exigidos pelos trabalhadores.
As negociações ocorrem desde novembro e seguem sem um consenso. O sindicato espera que nova proposta nesta sexta-feira para definir o horário especial a partir de segunda-feira.