O governador Eduardo Riedel (PSDB) demitiu, em publicação feita nesta quinta-feira (30), os secretários-adjuntos da Casa Civil e da Educação investigados por integrar organização criminosa e praticar os crimes de corrupção e peculato. Número 2 na Secretaria Estadual de Educação, Édio Antônio de Castro Resende Broch, foi preso ontem na Operação Turn Off.
Ex-secretário estadual de Saúde, Flávio da Costa Britto Neto foi exonerado do cargo de adjunto da Casa Civil. Ele foi alvo de um dos 35 mandados de busca e apreensão autorizados pelo juiz Eduardo Eugênio Siravegna Júnior, da 2ª Vara Criminal de Campo Grande.
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Britto e Castro foram mantidos na atual administração e tinham salário de R$ 33,6 mil por mês. O primeiro foi secretário de Saúde na gestão de Reinaldo Azambuja (PSDB), enquanto o segundo foi responsável pela Comunicação e adjunto da Educação.
Conforme o GECOC (Grupo Especial de Combate à Corrupção), o grupo foi beneficiado por R$ 68 milhões em contratos nas áreas da saúde e educação. Eles são investigados pelos crimes de corrupção passiva e ativa, peculato, fraudes em licitações, organização criminosa e lavagem de dinheiro.