A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, negou que tenha sido convidada ou sondada pelo presidente Lula (PT) para assumir o Ministério da Justiça e Segurança Pública. No entanto, ela defendeu, em entrevista nesta terça-feira (28), o desmembramento da pasta em duas e tolerância zero no combate à criminalidade.
O nome da ex-senadora de Mato Grosso do Sul foi defendido para a vaga de Flávio Dino, indicado para assumir a vaga de Rosa Weber no Supremo Tribunal Federal. A emedebista é advogada e professora universitária na área.
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Durante evento em Brasília, ela destacou que há espaço para a recriação do Ministério da Segurança Pública, uma das propostas de campanha de Lula e sua nas eleições de 2022. “Caber no orçamento cabe porque o orçamento de 2023 foi aprovado sem 5 ministérios, que foram criados depois. Nós fizemos o remanejamento. Se precisar de autorização legislativa para fazer alguma alteração no orçamento, nós fazemos. Então isso cabe”, disse Simone a jornalistas.
“O Ministério da Segurança Pública é praticamente um mundo a ser resolvido de problemas”, disse. “Eu sou de um Estado de fronteira, eu conheço a realidade da fronteira e da violência no Brasil. Eu sei por onde passam as drogas, o tráfico de armas e toda a marginalidade que vem da fronteira”, disse.
Além de Simone, outros cotados para assumir o Ministério da Justiça e Segurança Pública são o ex-ministro do STF, Ricardo Lewandowski, o secretário executivo da pasta, Ricardo Capelli, o ministro da Advocacia-Geral da União, Jorge Messias, o coordenador do grupo Prerrogativas, Marco Aurélio de Carvalho, e o ex-presidente da OAB, Waldir Damus.