A Câmara de Vereadores de Costa Rica vai instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar possíveis irregularidades na “ExpoRica”, evento promovido pela prefeitura em parceria com um clube de laço. Parlamentares afirmam haver indícios de ilegalidades na execução da exposição.
Conforme o pedido de abertura da CPI, as apurações devem focar na contratação do Clube do Laço Três Divisas como promotor do evento, a contração direta dos shows pela Prefeitura de Costa Rica, aplicação dos recursos públicos repassados à organização do evento e problemas na prestação de contas.
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A 2ª edição da “ExpoRica”, que celebrou o 43º aniversário de Costa Rica, entre os dias 11 e 14 de maio deste ano e contou com quatro “megashows nacionais”, no Parque de Exposição Laerte Paes Coelho.
O grupo Falamansa, o cantor Murilo Huff, a dupla Humberto e Ronaldo, e Almir Sater se apresentaram no evento.
O pedido de CPI conta com a assinatura dos vereadores Ailton Martins Amorim (MDB), Rosangela Paes Marçal (PL), Averaldo Barbosa da Costa (MDB), Alecksander da Silva Pimenta, Popó (PL), professora Mestre Manuelina Martins da Silva Arantes Cabral (MDB) e Lucas Lázaro Gerolomo (PL).
Como a quantidade supera o necessário, de um terço do Legislativo, agora cabe ao presidente Ailton Martins de Amorim (MDB) instalar oficialmente a comissão e definir seus integrantes, que serão indicados pelos partidos e bloco parlamentar.
Os autores do pedido de CPI solicitaram o prazo de 120 dias para as diligências e elaboração do relatório final.
“No contexto da complexidade das investigações requeridas e da necessidade de uma análise aprofundada dos aspectos levantados, é imprescindível estabelecer um prazo adequado para o trabalho da Comissão Parlamentar de Inquérito. Portanto, propomos que a duração da CPI seja de 120 (cento e vinte) dias contados a partir de sua instalação oficial”, diz o documento emitido em 20 de novembro.