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    Inteligência federal acredita que Jamilzinho não é carta fora do baralho na guerra por jogo do bicho

    Richelieu de CarloBy Richelieu de Carlo19/11/20234 Mins Read
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    Após Operação Omertà, ações da polícia lacraram bancas do jogo do bicho e espaço de liderança ficou vago. (Foto: Arquivo/Henrique Kawaminami/Campo Grande News)

    Entre os argumentos do Ministério Público Estadual contra a transferência de presídio de Jamil Name Filho, o órgão expõe que a inteligência do Sistema Penitenciário Federal indica a existência de “desavença” entre o herdeiro do clã e outros criminosos pelo controle dos “negócios escusos” da família em Mato Grosso do Sul.

    A revelação ocorre em meio à guerra pelo controle do jogo do bicho em Campo Grande, que movimenta os bastidores da política e da segurança pública no Estado. Um dos receios de uma eventual transferência de Jamilzinho para presídio estadual seria a “acentuada possibilidade de restabelecer suas atividades criminosas”.

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    Após décadas agindo às escuras, a Operação Omertà mostrou que os Name comandavam uma milícia com guardas municipais, policiais militares, civis e federais, para controlar a exploração do jogo do bicho, extorsões, tráfico de armas de fogo, corrupção ativa, lavagem de dinheiro e até execuções de desafetos.

    No entanto, após a prisão dos membros da organização criminosa e a morte do patriarca Jamil Name, aos 82 anos, quando estava detido no Presídio Federal de Mossoró (RN), em 2021, onde está atualmente Jamilzinho, o poder sobre os “negócios escusos” teria se fragilizado.

    “Informações recentes de Inteligência indicam que pode haver uma desavença entre JAMIL NAME FILHO e outros criminosos que teriam interesse em controlar negócios escusos nas regiões de atuação de seu pai JAMIL NAME, após sua morte”, relata o procurador Marcos Fernandes Sisti, da 4ª Procuradoria de Justiça Criminal, em manifestação ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul.

    No entanto, mesmo dentro da prisão, o herdeiro do clã continuaria articulando o controle dos negócios da família.

    “É um preso com bom poder aquisitivo, influência política em seu estado. No decorrer do último ano, o preso recebeu 20 (vinte) atendimentos jurídicos e 23 (vinte e três) visitas sociais por meio virtual ou de parlatório”, informou a direção do Sistema Penitenciário Federal.

    Condenado a 46 anos e oito meses na Operação Omertá, Jamil Name Filho recorreu ao TJMS contra a permanência na Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte. O recurso foi protocolado no dia 30 de outubro deste ano e segue para análise da 2ª Câmara Criminal do TJMS.

    Mercado milionário

    Desde a Operação Omertà, operações da Polícia Civil revelaram que o jogo do bicho é um mercado milionário e disputado em Campo Grande. Mesmo com a prisão de gerentes da contravenção e bloqueio de bens, a atividade está longe de ser extinta.

    No último mês de outubro, policiais do Garras (Delegacia Especializada na Repressão a Roubos, Assaltos a Banco e Sequestros) encontraram 700 máquinas novas no Bairro Monte Castelo, na Capital.

    Entre as dez pessoas encontradas no imóvel estava o major da reserva da Polícia Militar, Gilberto Luiz dos Santos, o Major G Santos. Com subsídio de R$ 27.318,85, conforme o Portal da Transparência, ele é assessor do deputado estadual Roberto Razuk Filho, o Neno Razuk (PL). Também estava na casa o sargento da reserva Manoel José Ribeiro, o Manelão, que recebe R$ 8.623,61 da Ageprev.

    Apesar do flagrante, ocorrido a partir da investigação de um roubo, nenhum dos homens encontrados no imóvel, supostamente jogando baralho, informou quem era o dono da casa e das máquinas.

    No início de novembro, o delegado-geral da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, Roberto Gurgel, disse que há inquérito aberto para apurar as atividades da contravenção, mas não revelou detalhes da investigação.

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