Neófito na política e eleito na onda do bolsonarismo, o deputado federal Marcos Pollon nomeou a esposa, Naiane Pollon, e o irmão, ao dvogado Gabriel Pollon, em presidentes, respectivamente, do PL Mulher em Mato Grosso do Sul e do diretório municipal em Campo Grande.
O partido de Jair Bolsonaro se transformou em um reduto da família Pollon, já que o deputado é presidente do diretório regional da sigla.
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Gabriel assume o PL na Capital já sonhando alto e disposto a ser candidato a prefeito de Campo Grande na próxima eleição, desbancando outros políticos com maior potencial, como os deputados estaduais João Henrique Catan (PL) e Rafael Tavares (PRTB).
Ele também parece disposto a fechar a porta para o ex-deputado estadual Capitão Contar (PRTB), que foi candidato a governador no ano passado e ganhou o apoio de Bolsonaro neste mês para disputar o cargo de prefeito.
Em Mato Grosso do Sul, o PL é o detentor do maior valor do fundo partidário, usado para contratar funcionários e para a realização de atividades partidárias. De acordo com o Correio do Estado, Gabriel Pollon não deseja receber salário do partido.
Tidos como as ‘estrelas’ do PL, o ex-presidente Jair Bolsonaro, presidente de honra do partido e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, presidente nacional do PL Mulher, recebem, se somados, R$ 82 mil de salários pagos pelo partido.
A prática de colocar familiares em postos chaves nos partidos é uma prática antiga e famosa na velha política no Brasil.