A deputada federal Camila Jara (PT) comemorou o fim da CPI do MST sem a aprovação do relatório final na Câmara dos Deputados. “A CPI DO MST ACABOU SEM VOTAÇÃO DE RELATÓRIO, SÓ COMPROVANDO O QUE TODOS NÓS JÁ SABÍAMOS: era um verdadeiro circo armado para desmoralizar um movimento legítimo e importantíssimo para o Brasil”, afirmou a parlamentar.
Em postagem no X, antigo Twitter, a petista destacou que o movimento ganhou com a tentativa da oposição em demonizar os sem-terra. “O MST sai ainda + fortalecido e com muito + pessoas reconhecendo seu papel!”, comemorou.
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O relator da CPI do MST, Ricardo Salles (PL), de São Paulo, pretendia indiciar 10 pessoas no relatório final. No entanto, os governistas pediram vistas e manobraram para que o documento não fosse a votação. Pelo regimento, a votação foi adiada por dois sessões da Câmara, que não ocorreram antes do fim do prazo dos trabalhos.
Como o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), não prorrogou o prazo, a CPI do MST acabou sem a aprovação do relatório final.
Camila se destacou na defesa do MST e da produção obtida nos assentamentos da reforma agrária. Ela chegou a ganhar destaque nacional ao servir suco produzido pelo movimento ao bolsolarista Ricardo Salles.
“O conhecimento liberta e fiz questão de servir suco de uva produzido pela agricultura familiar aos nobres deputados da CPI do MST. Um momento sublime, até @rsallesmma não pôde negar que é delicioso! Vamos mostrar nessa CPI pq o Brasil precisa do @MST_Oficial e da Reforma Agrária!”, postou a deputada sul-mato-grossense na ocasião.
A CPI do MST foi criada com o apoio de quatro deputados federais de Mato Grosso do Sul: Beto Pereira (PSDB), Dr. Luiz Ovando (PP), Marcos Pollon e Rodolfo Nogueira, ambos do PL.