Albertino Ribeiro
O Ministério da Defesa no governo atual está fazendo coisas melhores do que assediar o TSE e deixar o País com medo de uma quartelada. Agora, as ameaças e os maus agouros são coisas do passado. Seguindo nova orientação do Governo Lula, o ministério alcançou a marca de US$ 1,1 bilhão na venda de equipamentos e insumos militares para o exterior, ou seja, um aumento de 70% em relação ao ano anterior, que foi de US$ 648 milhões.
A guinada de 180 graus se deve a nova diretriz do governo, em que o Ministério da Defesa, em conjunto com o Ministério do Desenvolvimento, irá revitalizar a indústria bélica brasileira, criando, assim, uma sinergia que contribuirá para o desenvolvimento industrial e tecnológico do Brasil.
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O trabalho mútuo desses dois ministérios não é novidade em outros países. Os EUA, por exemplo, usam a tecnologia bélica para desenvolver seu parque industrial e tecnológico. A DARPA – Agência de Projetos de Pesquisas Avançadas de Defesa -, órgão do governo ligado às forças armadas americanas, tem como função institucional “fazer investimentos fundamentais em tecnologias inovadoras para a segurança nacional.”
A estatal tem na sua linha de inovação satélite meteorológicos, GPS, drones, internet, computador pessoal entre outros insumos, que conquistaram o mercado americano e o mundo.
Essa excelente cooperação que visa modernizar a indústria brasileira, certamente será profícua e seminal, tendo potencial para fazer transbordar para a indústria nacional, equipamentos e insumos da fronteira tecnológica. É importante também que o Ministério da Ciência e Tecnologia faça parte desta iniciativa, para que o poder sinérgico seja ainda maior.
Destarte, este ano, o Ministério da Ciência e Tecnologia recebeu um aporte de R$ 4,2 bilhões para alavancar as pesquisas científicas. Para o próximo ano, o valor do orçamente é de R$ 12,5 bilhões. Esse valor, utilizado da forma correta e chegando às mãos dos cientistas brasileiros, poderá catapultar o desenvolvimento do nosso país.
Sendo assim, deixemos para trás o complexo de vira-lata. Podemos ser um gigante, não apenas pela própria natureza, mas também pela capacidade científica e tecnológica do nosso povo.