Líder em todos os cenários, o ex-governador André Puccinelli (MDB) continua como campeão em rejeição, segundo a pesquisa realizada neste mês pelo Instituto Ranking Brasil Inteligência. Por outro lado, os índices do Capitão Contar (PRTB) e Rose Modesto (União Brasil) caíram, enquanto subiu o da prefeita Adriane Lopes (PP).
A sondagem mostra que o deputado estadual Lucas de Lima (PDT) tem uma rejeição baixa e tem condições de crescer a pouco menos de um ano para o primeiro turno das eleições municipais de 2024. Entre os bolsonaritas, Coronel David (PL) teve redução no quesito, enquanto Marcos Pollon (PL) viu o número subir entre julho e este mês.
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O levantamento ouviu 2 mil eleitores entre os dias 10 e 16 deste mês em todos os bairros de Campo Grande. A margem de erro para mais ou menos é de 2,75%. O nível de confiança é de 95%.
Conforme o Ranking Brasil, 24,50% dos eleitores não votariam de jeito nenhum em Puccinelli. O índice é semelhante ao 25% registrados em julho. O emedebista sofre o desgaste das denúncias de corrupção decorrentes das operações Lama Asfáltica e Coffee Break, apesar de não ter sido condenado em nenhuma até o momento. A situação fica complicada porque ele também não foi absolvido, mas se beneficiou pela estratégia da defesa de adiar os julgamentos.
Em segundo lugar está o deputado estadual Zeca do PT, que já desistiu de disputar a prefeitura após ser bombardeado pelos petistas pela homenagem ao ex-presidente Michel Temer. A rejeição do ex-governador passou de 11% para 14%.
Candidato a governador no ano passado, Capitão Contar não subiu nas pesquisas, mas viu a rejeição cair em dois meses, de 18,25% para 13,10%. Já a prefeita Adriane viu o índice de rejeição subir de 4,50% para 7%.
Principal adversário da prefeita, o deputado federal Beto Pereira (PSDB), teve o índice estável, oscilando entre 5,50% para 5,20% entre julho e setembro deste ano. Ele é a principal aposta dos tucanos para chegar ao comando de Campo Grande pela primeira vez na história.
Líder no cenário sem Puccinelli, a superintendente do Sudeco, Rose Modesto, viu a rejeição cair de 6% para 3%. A ex-deputada federal não teve desgaste em optar por integrar o Governo Lula após ensaiar uma aproximação com Jair Bolsonaro (PL) no passado.
Lucas de Lima também está com a rejeição baixa, mas viu o índice dobrar em dois meses, de 1% para 2,20%. Pollon registrou o mesmo movimento, de 2% para 3,3%, mas com uma diferença de que a rejeição supera o índice de voto obtido na pesquisa.