A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, sobreviveu a primeira reforma ministerial e segue firme no primeiro escalão do Governo Lula. Ela passou incólume a boataria de Brasília e Mato Grosso do Sul continua com duas ministras. A outra é a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet.
Inicialmente, Cida bateu favoritas para a vaga no primeiro escalão, inclusive amiga da primeira-dama, Janja. Atuante na área social e na defesa dos direitos das mulheres, ela acabou sendo nomeado para uma pasta considerada estratégica para o presidente, que contou com o voto feminino para derrotar Jair Bolsonaro (PL).
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Desde julho, quando o Governo passou a ser pressionado para abrir vagas para o polêmico Centrão no primeiro escalão, a vaga de Cida Gonçalves passou a ser incluída nos arranjos do presidente. Como ela não tinha nenhum padrinho poderoso, a expectativa era de que seria preterida na reforma.
Uma das possibilidades era de que Márcio França fosse deslocado para o Ministério da Ciência e Tecnologia, enquanto a titular da pasta, Luciana Santos, indicada pelo PCdoB, iria para o Ministério das Mulheres.
No entanto, Lula anunciou os novos ministros e a única mulher a perder o posto foi Ana Moser, que deixou o Ministério dos Esportes para André Fufuca, indicado pelo PP. França perdeu a pasta de Portos e Aeroporto, mas acabou sendo acomodado no Ministério das Micro e Pequenas Empresas, criado especialmente para acomodá-lo.
Cida não só continuo no ministério, como segue com prestígio junto a Lula. A sul-mato-grossense vem se notabilizando pelas políticas da gestão petista em defesa da mulher, como a lei que obriga o pagamento de salários iguais e o combate ao assédio.