A assessora do deputado estadual Rafael Tavares (PRTB) e o candidato a deputado estadual em 2022, o empresário Rodrigo de Souza Lins (PRTB) foram alvos da 16ª fase da Operação Lesa Pátria, deflagrada nesta terça-feira (5) pela Polícia Federal. A ofensiva cumpre 53 mandados de busca e apreensão em seis estados.
Os policiais querem identificar as pessoas que financiaram e fomentaram os fatos ocorridos no dia 8 de janeiro deste ano, quando invadiram e depredaram os prédios do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal.
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A PF cumpre 53 mandados de busca e apreensão expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal em São Paulo, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina, Tocantins, Ceará e Minas Gerais.
No Estado são cumpridos dois mandados, sendo um na casa da assessora de Tavares. O deputado bolsonarista reagiu contra a ofensiva. “URGENTE: o PT mandou a Polícia Federal fazer busca apreensão na casa da minha assessora”, confirmou o parlamentar.
“É óbvio que o objetivo dessa operação é chegar até mim. Perseguição política na democracia relativa do PT. Que Deus nos abençoe e nos proteja!”, emendou Tavares, que faz parte do movimento EnDireitaMS. No entanto, ele não quis informar se a assessora esteve em Brasília ou financiou ônibus para levar bolsonaristas até a capital federal.
O outro alvo é Rodrigo Lins, um bolsonarista que reside em Corumbá e foi candidato a deputado estadual pelo PRTB nas eleições do ano passado. Apesar da mídia nacional, os jornais O Globo e Metrópoles, colocá-lo como suplente de deputado, Lins não teve votos computados nas eleições do ano passado no Estado.
A dupla não é a primeira pessoa ligada ao PRTB em Mato Grosso do Sul a ser alvo da Operação Lesa Pátria. No dia 20 de janeiro deste ano, a assessora do ex-deputado estadual Capitão Contar, Soraya de Mendonça Bacciotti, 48 anos, foi presa no dia 20 de janeiro deste ano.
Nesta terça-feira, segundo a PF, além dos mandados de busca e apreensão, o STF determinou o bloqueio de R$ 40 milhões dos investigados por contratar ônibus para levar os acusados de participar da tentativa de golpe de estado.
“Os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido”, informou a PF.
Foram cumpridos mandados em:
São Paulo 12;
Paraná 6;
Mato Grosso do Sul 2;
Tocantins 2;
Santa Catarina 3;
Minas Gerais 26;
Ceará 2.