A ação de produção de prova empacou na Justiça de Osasco (SP) e o juiz Atílio César de Oliveira Júnior, da 12ª Vara Cível de Campo Grande, determinou urgência na realização de exame de DNA em Afrânio Alberto Silva Brocuá, suposto filho do empresário Jamil Name. A coleta de material ainda não foi realizada, apesar de ter sido determinada em fevereiro de 2022.
Em despacho publicado no dia 11 do mês passado, o magistrado acatou pedido do deputado estadual Jamil Lopes Name (PSDB), que cobrou agilidade na coleta do material. O exame será feito pelo instituto de perícia de São Paulo, mas a comparação será com material coletado de Jamil Name em 2005.
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A polêmica começou logo após a morte do empresário em decorrência das complicações da covid-19 em 27 de junho de 2021. Na ocasião, preso no Presídio Federal de Mossoró (RN), em decorrência da Operação Omertà, ele estava internado em um hospital potiguar.
Afrânio foi declarado filho de Name porque o empresário não realizou exame de paternidade determinado pela 1ª Vara da Família e Sucessões de Osasco. No entanto, o deputado alegou que ele realizou um exame de DNA em 2005 e foi constatado que não era filho biológico de Name.
Para reverter a decisão da justiça paulista, Jamilson entrou com pedido de produção de prova. Em fevereiro do ano passado, o juiz Atílio César determinou a coleta de material por parte de Afrânio Brocuá. No entanto, até o momento, o exame não foi realizado.
O juiz determinou que a Justiça paulista seja notificada com urgência para cumprir a determinação. Ele até deu a opção de se nomear outro perito particular para a coleta do material, com todas as despesas pagas pelo deputado.