Os deputados estaduais comemoraram, na sessão desta quarta-feira (16), o aporte de R$ 60 milhões anunciado pelo Governo do Estado para ajudar a Cassems (Caixa de Assistência dos Servidores de Mato Grosso do Sul). O socorro financeiro terá como contrapartida a redução de 22% na taxa paga pelos servidores, que passa de R$ 45 para R$ 35 por beneficiário.
O governador Eduardo Riedel (PSDB) deve enviar à Assembleia Legislativa o projeto de lei para oficializar o aporte, que deve ser parcelado, nesta quinta-feira (17). “Com o empenho da comissão temporária, obtivemos o apoio do governo e a Cassems irá receber a ajuda financeira. Os trabalhos não param, pois em 120 dias, a Comissão irá avaliar os impactos do aporte nas contas do plano de saúde”, destacou o presidente da Alems, Gerson Claro (PP).
Veja mais:
Cassems aponta rombo de R$ 60 milhões e deputados analisam redução de contribuição
Acusado de racismo, deputado participou de seminário sobre doutrinação na Assembleia
Deputado propõe slogan “O Estado do Pantanal” e reacende discussão sobre nome de MS
O deputado Coronel David (PL), a Assembleia Legislativa cumpriu um papel preponderante ao buscar alternativas para a crise da instituição. “ Ontem cobrei, insistentemente, de que esse recurso empenhado pelo Governo do Estado à Cassems deveria ser empregado sistematicamente na diminuição da contribuição que os servidores terão que pagar”.
O deputado Pedro Kemp (PT), membro da comissão, destacou que o aporte de recursos financeiros é um reconhecimento à contribuição da Cassems no período da pandemia da Covid-19.
“A instituição dispendeu cerca de R$ 290 milhões com as ações emergenciais para atender os pacientes. Mediante o aporte extra por parte do governo, a diretoria da Cassems atendeu a solicitação dos deputados de aliviar a taxa a ser cobrada dos servidores e anunciou a redução de 20% deste valor, de R$ 45 para R$ 35 reais. Ainda, anunciou o fim da cobrança do fator participativo para as próteses e órteses nas cirurgias, além de garantir a realização de uma força-tarefa para corrigir deficiências no atendimento e melhorar os serviços”, disse.
O deputado João Henrique Catan (PL) usou a tribuna e disse que o assunto deve ser tratado com a devida transparência e fiscalização dos órgãos de controle interno e externo. Em aparte, Rafael Tavares (PRTB) afirmou que “os números apresentados e as contas não fecham”. Neno Razuk (PL) também demonstrou insatisfação com o resultado obtido.