A retomada da obra da radioterapia do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul Rosa Pedrossian foi incluída no Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Parada há 10 anos, desde o escândalo da Máfia do Câncer, o empreendimento é necessário fundamental para o tratamento de pacientes com câncer.
Atualmente, conforme a Secretaria Estadual de Saúde, 635 pacientes com câncer realizam o tratamento de radioterapia em Mato Grosso do Sul. Outros 65 aguardam na fila porque as unidades disponíveis não são suficientes para atender a demanda.
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A construção da unidade de radioterapia do HR foi anunciada em novembro de 2012, quando o Governo estadual aderiu ao programa federal. No entanto, conforme a Operação Sangue Frio, deflagrada em 2013 pela Polícia Federal, agentes públicos manobraram para que a unidade não saísse do papel para manter a lucratividade das clínicas particulares.
Na gestão de Reinaldo Azambuja (PSDB), o Governo estadual paralisou as obras e informou que Mato Grosso do Sul não precisava de mais uma unidade de radioterapia, segundo reportagem do Midiamax.
A retomada foi acertada neste ano pelo novo secretário estadual de Saúde, Maurício Simões, e pelo Ministério da Saúde, já na gestão de Lula. A conclusão do elefante branco na frente do PAM (Pronto Atendimento Médico) do HR vai custar R$ 9,9 milhões. O Governo federal contratou a EMIBM Engenharia e Inovação Ltda para concluir a obra até outubro de 2024.
O superintendente regional de Saúde, Ronaldo Costa, destacou a obra. “A importância é de garantir o tratamento em toda linha de cuidado, do diagnóstico, aos tratamentos clínico, cirúrgico, quimioterapia, radioterapia, emergências oncológicas específicas, cuidados paliativos, reabilitação”, ressaltou.