Com aproximadamente 1 milhão de seguidores nas redes sociais, José Andrade Neto pediu exoneração do cargo de juiz em Mato Grosso do Sul. Ele trocou a carreira de um dos cargos mais cobiçados do País, que lhe garantia salário de até R$ 96 mil e foro privilegiado, para se dedicar à advocacia privada e ao trabalho como professor.
O pedido de exoneração, após 21 anos, foi aceito na terça-feira (1º), pelo presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, desembargador Sérgio Martins. Conforme o CNJ (Conselho Nacional de Justiça), Andrade teve salário de R$ 85 mil em maio e de R$ 96.044 em junho deste ano.
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O pedido de desligamento ocorreu após o CNJ (Conselho Nacional de Justiça suspender das redes sociais o juiz federal Erik Navarro Wolkart, do Rio de Janeiro, no dia 18 de julho deste ano. Na ocasião, o corregedor nacional de Justiça, ministro Luís Felipe Salomão, havia indícios de que as postagens afrontam as normas da magistratura brasileira.
“Tais direitos devem se compatibilizar com os direitos e garantias fundamentais do cidadão (…), em especial com o direito de ser julgado perante um magistrado imparcial, independente e que respeite a dignidade do cargo e da Justiça”, afirmou o corregedor. Wolkart pediu exoneração do cargo.
José Andrade Neto é bem atuando nas redes sociais, com 441 mil seguidores no Instagram, 340 mil no canal no YouTube e de 215 mil no Facebook.
A exoneração e o início da nova fase foram celebrados por Andrade Neto. “A gratidão é a memória do coração. E neste momento o meu coração transborda de gratidão pelos 21 anos em que busquei servir ao meu país na magistratura”, afirmou, em publicação na rede social.
“Mas hoje começo uma nova história. Hoje início o maior projeto da minha vida. Sempre com Deus no centro de tudo. Sempre com o objetivo principal de ajudar o próximo. Vamos pra cima. Agora, com muito mais força”, afirmou.
O ex-juiz oferece cursos e dicas para advogados. Em uma das propostas, ele garante ensinar estratégia consagrada de prospecção de clientes, que pode garantir ao advogado elevar o faturamento de 0 a 100 mil ou de 100 mil a 500 mil.
