No segundo mandato como vereador de Três Lagoas, Davis Martinelli (União Brasil), descobriu, aos 41 anos, que teve o nome incluído no Cadastro Nacional de Falecidos há sete anos. A sua “morte” foi registrada três dias após ser diplomado pela primeira vez, em dezembro de 2016.
“Olha esse absurdo esse povo tem tempo hem. Alguém registrou no site de falecimento meu nome com meus dados”, postou nas redes sociais o parlamentar três-lagoense. Pré-candidato a prefeito nas eleições do próximo ano, ele ficou indignado com a situação macabra.
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“Eu vou descobrir quem é que fez e vai pagar caro por isso. Vou descobrir”, avisou. Martinelli está disposto a registrar boletim de ocorrência, ir à Justiça e investigar por conta própria para descobrir quem efetuou o registro da sua “morte” no site nacional de falecidos.
O fato foi descoberto por acaso na semana passada. Martinelli decidiu uma mulher de 58 anos, que foi dada para adoção aos três meses e está a procura da família em Três Lagoas. Com a ajuda de uma amiga, ele acabou encontrando o site nacional com cadastro de falecidos.
Por curiosidade, ao chegar em casa, ele decidiu pesquisar os nomes dos familiares falecidos, como o avô. Ao pesquisar pelo sobrenome “Martinelli”, ele encontrou, para sua surpresa, o próprio nome no cadastro como falecido no dia 18 de dezembro de 2016. Na ocasião, ele tinha 35 anos de idade.
Sem acreditar, ele contou que entrou várias vezes por dia e de hora em hora para checar a informação. Não teve jeito: Davis Martinelli Leal dos Santos estava registrado como morto no dia 16 de dezembro de 20016.
“Eu vou descobri quem fez esse absurdo, essa palhaçada”, promete o vereador, disposto a tirar a brincadeira de mau gosto a limpo. Antes de ser vereador, ele foi conselheiro tutelar por sete anos e atuou na iniciativa privada em Três Lagoas.
Formado em Direito, ele está no segundo mandato de vereador pelo União Brasil.