A gestão de Adriane Lopes (PP) à frente da Prefeitura de Campo Grande começa a melhorar aos olhos dos eleitores da Capital. Após meses de turbulência, tendo que lidar com ameaças de greve, protestos de servidores e problemas na infraestrutura da cidade, os que avaliam positivamente a administração da prefeita tiveram ligeiro aumento em pesquisa do Ipems/Correio do Estado realizada entre os dias 18 e 19 deste mês.
Os que consideram a gestão de Adriane ótima ou boa agora são 26,55% dos eleitores da cidade, frente aos 23,63% registrados na pesquisa anterior, ocorrida entre os dias 30 e 31 de maio. Ao verificar as avaliações dos que consideram a gestão regular, o instituto divide este item em duas classificações: aprovação ou desaprovação.
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Os que acreditam que a prefeita faz uma gestão regular com um viés de aprovação representaram a maioria dos entrevistados: 38,05%. No levantamento do fim de maio, o percentual era muito próximo: 38,38%. O viés de desaprovação também se manteve estável. Era de 7,56% em maio e agora é de 7,84%.
A reprovação de Adriane (ruim e péssima) caiu no comparativo entre esses dois levantamentos. Neste mês, ficou em 27,57%, enquanto há dois meses era de 30,43%.
O Ipems considera como aprovação de uma gestão a soma de ótima, boa e regular com aprovação, enquanto reprovação significa a soma de regular desaprova, péssima e ruim. Desta forma, nesta pesquisa, Adriane teve 64,60% de aprovação do eleitorado, contra 35,40% de reprovação. Na pesquisa de maio, os números eram 62,01% (aprovação) e 37,99% (reprovação).
O levantamento Ipems/Correio do Estado também avaliou o desempenho do governador Eduardo Riedel (PSDB). A sua aprovação (ótima ou boa) passou de 38,93% em maio para 45,02% em julho.
A nota regular aprova, por sua vez, caiu de 47,93% em maio para 43,05% neste mês. A somatória atual das duas (aprovação) é de 88,07%, contra 86,85% em maio.
Quanto à reprovação, ela caiu de 13,15% em maio para 11,93% em julho. As notas ruim e péssimo caíram de 10,46% para 7,62%, e a regular desaprova passou de 2,69% para 4,31%.