Com a decisão da 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, a ex-deputada federal Rose Modesto é a nova presidente do União Brasil, segundo o advogado Newley Amarilla. A turma decidiu, pelo placar de 2 a 1, que houve perda de recurso e não julgou o pedido da comissão provisória do partido.
Inicialmente, o presidente estadual do partido, o advogado Rhiad Abdulahad, afirmou que a decisão validava a convenção realizada no dia 4 de abril. Ele chegou inclusive a destacar que pretendia pacificar a sigla e buscar a parceria com a superintendente da Sudeco para garantir a eleição de prefeitos, vice e vereadores nas eleições de 2024.
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No entanto, a confusão na sigla continua com o entendimento do defensor de Anderson Pereira do Carmo, o ex-tesoureiro-adjunto.
“Em razão do desprovimento do agravo, por maioria, a eleição para o diretório estadual do partido União Brasil em MS, realizada no dia 04 de abril, cai por terra. Assim, volta a ter eficácia a decisão do Órgão Nacional do partido, que anulou essa eleição”, destacou Newley Amarilla.
“Ou seja, a presidência é da Rose Modesto”, concluiu o advogado. “Isso porque a única coisa que suspendia a eficácia da eleição da Rose era a liminar do Des. Marco Brito. Como essa liminar caiu, com o desprovimento do agravo, vale a eleição da Rose”, concluiu.
A direção nacional do União Brasil corroborou para a confusão iniciada em abril. Soraya Thronicke excluiu vários dirigentes, inclusive Rose, e realizou a eleição no dia 4 de abril. Na ocasião, Rhiad foi eleito presidente regional.
A direção nacional chegou a invalidar a eleição. O partido convocou nova eleição para o dia 29 de abril deste ano. O desembargador Marcos José de Brito Rodrigues concedeu liminar e suspendeu a reunião. A direção nacional do União Brasil também determinou o cancelamento da convenção regional.
Rose Modesto, com o apoio do ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e do ex-vice-governador Murilo Zauith, alegou que não foi comunicada da decisão e realizou a convenção, sendo eleita presidente regional.
Apesar do advogado alegar que houve decisão da executiva nacional do União Brasil cancelando a primeira eleição, também houve uma segunda cancelando a segunda convenção.
Ao ser questionado do entendimento, Rhiad Abudalahad afirmou que não pretende manter a briga. Ele disse que espera a decisão da direção nacional do União Brasil a respeito do assunto.