A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, foi ovacionada por petistas e simpatizantes do Governo ao rasgar elogios ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ela fez duras críticas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e comparou o petista a Pelé. Também ganhou a plateia ao elevar o tom contra a manutenção da taxa de juros em 13,75% pelo Banco Central.
Conforme o jornal Metrópoles, a emedebista roubou a cena ao discursar na última plenária do Plano Plurianual (PPA), realizada nesta sexta-feira (14) em São Paulo.
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“Na escalação de uma Seleção Brasileira, o presidente Lula conseguiu escolher a seleção de 1970, que foi o ano que eu nasci, sendo, obviamente, o presidente Lula o técnico e o Pelé dessa seleção”, afirmou Simone, levando a plateia ao delírio. “Viva Luiz Inácio Lula da Silva”, puxou a ministra, empolgada pela recepção.
Em 1970, a Seleção Brasileira conquistou a Copa do Mundo de futebol pela terceira vez, no México. O time, então comandado pelo técnico Zagallo, é considerado por muitos o melhor da história das Copas.
Em seu discurso, Tebet não economizou nas críticas a Bolsonaro. Ela voltou a condenar a política do capitão durante a pandemia da covid-19, que matou mais de 700 mil brasileiros. “O negacionismo é passado, assim como o extremismo, o obscurantismo. E o ex-presidente Jair Bolsonaro ficou inelegível”, disse Tebet, conclamando o público se manifestar. Em seguida, a plateia gritou, em uníssono: “Inelegível!”.
“Nesses seis meses, o que voltou no Brasil? Voltou o Minha Casa Minha Vida, o Bolsa Família turbinado, a valorização do salário mínimo, o Brasil Sorridente, o Mais Médicos, a ciência, a vacina no braço do povo brasileiro, a defesa dos direitos das minorias, das mulheres, dos negros, do meio ambiente”, prosseguiu Tebet.
A ministra também criticou a manutenção da taxa de juros pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. “Caiu a inflação, o preço da carne, dos alimentos e do leite. Caiu o preço da gasolina, caiu o dólar, o desemprego. Só falta uma coisa para cair e para o Brasil voltar a crescer e gerar emprego com carteira assinada. Só falta cair os juros”, disse a ministra.