A 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul decide no dia 25 deste mês se o empresário Jamil Name Filho e o guarda municipal Marcelo Rios vão enfrentar o 2º júri popular. Na segunda-feira (17), eles sentam no banco dos réus pela execução do estudante Matheus Coutinho Xavier, 20 anos, ocorrido em 9 de abril de 2019.
Junto com o policial federal Everaldo Monteiro de Assis, eles podem enfrentar um segundo julgamento, desta vez pela execução do empresário Marcelo Costa Hernandes Colombo, o Playboy da Mansão, ocorrida em 18 de dezembro de 2018.
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O juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, pronunciou o trio pelo homicídio doloso. Conforme o magistrado, há indícios de que os três devem ir a julgamento por homicídio doloso, com os agravantes de motivo torpe e que dificultou a defesa da vítima. O guarda municipal Rafael Antunes Vieira também vai a júri por ocultação da arma usada no crime.
O Playboy da Mansão foi executado a tiros de pistola por Juanil Miranda de Lima, acusado de ser o pistoleiro do grupo de extermínio chefiado por Jamil Name e Jamil Name Filho. Ele chegou na cachaçaria e efetuou os disparos, matando Marcel e ferindo Tiago do Nascimento Brito, de acordo com a denúncia.
Os réus recorreram contra a decisão e a 2ª Câmara Criminal marcou o julgamento do recurso para a semana seguinte ao júri pela morte de Matheus. O relator é o desembargador Luiz Gonzaga Mendes Marques. Vão participar da votação os desembargadores Carlos Eduardo Contar e José Ale Ahmad Netto.
Caso o TJMS confirme a pronúncia, o juiz Aluízio Pereira dos Santos poderá marcar o júri popular dos quatros réus.