O JacaréO Jacaré
    Facebook Instagram Twitter
    O Jacaré O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Home»Opinião»No Divã Em Paris – Vladimir Putin, mal amado na Russia, refaz popularidade após motim
    Opinião

    No Divã Em Paris – Vladimir Putin, mal amado na Russia, refaz popularidade após motim

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt01/07/20234 Mins Read
    Facebook Twitter WhatsApp Telegram Email LinkedIn Tumblr
    WhatsApp Facebook Twitter Telegram LinkedIn Email
    Mário Pinheiro, de Paris

    Vladimir Putin, no intuito de desmilitarizar a Ucrânia e sob a acusação de que havia um depósito de nazistas, invadiu o país vizinho em fevereiro de 2022. Com a invasão chamada de “operação militar”, ele queria dar uma lição ao presidente ucraniano que desrespeitou o Protocolo de Minsk, de 2014, assinado por representantes da Ucrânia, Rússia e comissão europeia.

    Mas o que mais dava raiva ao presidente russo era que a Ucrânia não dependia de sua adestração, nem de coleira, estava independente e voltado às atenções do ocidente. Se por lado Zelensky não tem coleira russa, de outro ele é adestrado pelos Estados Unidos.

    Veja mais:

    No Divã Em Paris – Feminicídio, doença de macho mal resolvido

    No Divã Em Paris – Quando o ego ofusca o brilho da justiça

    No Divã em Paris – O cinismo moderno

    Depois da invasão russa, Volodimir Zelensky percorreu vários países aliados da OTAN e da Europa para pedir ajuda bélica e financeira e isso serviu como incentivo para que o patrão do grupo mercenário Wagner, Evgueni Prigojine, entrasse na batalha. O exército russo não possui a mesma formação de matadores implacáveis como a dos mercenários.

    É sabido que ninguém conhece as promessas de Putin a Prigojine, mas depois de mais de um ano de guerra, o mercenário exigia armas e munições, porque segundo ele, as tropas russas estavam perdendo espaço e desertando o combate além de perdas humanas enormes. A milícia controla o porto no mar de Azofe, as cidades de Voroneje e Rostofe. 

    Os últimos acontecimentos do quiproquó entre Prigojine e o presidente russo azedaram o pirão. Distante da capital russa cerca de 600 quilômetros, ele e seus homens avançaram e no caminho haviam abatido um helicóptero e um avião russo.

    A guerra civil estava em curso, as tropas se dirigiam, como prometido, para o Kremlim. Putin suava frio porque via diante de si um banho de sangue. O presidente russo estava sumido, protegido em seu bunker. Tanto Putin quanto Prigojine não são populares na Rússia, mas uma parte da população gritava o nome do raivoso mercenário.

    Alexandre Lukachenko, presidente da Bielorussia, que, no entanto, detesta o presidente russo, mas é submisso e mantido pela coleira curta, teve a iniciativa de ligar ao revoltado Prigojine durante 30 minutos e oferecer exílio em Minsk.

    A contrapartida para aceitar abandonar a investida contra Moscou era não ser perseguido e receber parte da bufunfa obtida pelo poder russo a partir das vitórias do grupo Wagner em países africanos. Prigojine queria o poder, gritava em seus vídeos que a corrupção de Putin não podia continuar. Seu discurso era que o sistema estava carcomido pela roubalheira do presidente.

    Enquanto Prigojine avançava para Moscou com a promessa de realmente matar os militares e tomar o poder, o presidente russo estava seguro em seu bunker. Mas as tropas de Prigojine pararam quando o presidente da Bielorussia teve a paciência de falar com ele sem retrucar com palavrões usados pelo chefe da milícia.

    Vladimir Putin se sentiu enfraquecido e humilhado pelas ofensas e ameaças recebidas, mas o recuo de Prigojine levanta a moral de Putin. Os inimigos de Putin sempre acabam envenenados ou jogados pela janela.

    O golpe não deu certo, a guerra civil não funcionou. No Brasil foi igual. Teve destruição de bens públicos, os traidores da pátria viraram réus e o capítulo é longo. Quem colaborou, espalhou armas, fomentou atentados, quebradeiras, mentiras e disseminação do ódio em nome da milícia do crime, cantando e vociferando o hino nacional vestidos de amarelo pagarão.

    Diferente de Putin, o presidente brasileiro acredita numa política social justa, digna, capaz de desarmar aqueles que investiram e tudo deram para descreditar a democracia.

    (*) Mário Pinheiro é jornalista pela UFMS, mestre em Sociologia da Comunicação, filósofo e doutor em Ciências Políticas ambos por Dauphine, Paris. Ele escreve aos sábados.

    filosofia MÁRIO PINHEIRO motim na rússia NO DIVÃ EM PARIS política internacional rússia vladimir putin

    POSTS RELACIONADOS

    No Divã Em Paris – Gaza, na Palestina, é Auschwitz da atualidade

    Opinião 07/06/20254 Mins Read

    Lula estimula Putin a se reunir com Zelensky pela paz

    BR 14/05/20252 Mins Read

    Lula embarca nesta semana para agendas na Rússia e China

    BR 04/05/20252 Mins Read

    No Divã Em Paris – UTI virou refúgio para medroso

    Opinião 03/05/20253 Mins Read

    Comments are closed.

    As Últimas

    Ao STF, Bolsonaro nega ter cogitado plano de golpe de Estado

    BR 10/06/20253 Mins Read

    Inflação oficial recua para 0,26% em maio deste ano, diz IBGE

    BR 10/06/20252 Mins Read

    Torres admite desconhecimento técnico sobre sistema eleitoral

    BR 10/06/20254 Mins Read

    CPI das Bets: Soraya pede indiciamento de influenciadoras e quer banir Jogo do Tigrinho

    MS 10/06/20254 Mins Read

    A verdade que você não lê por aí!

    Siga nossas redes:

    Facebook Twitter Instagram
    O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Categorias
    • AGRO
    • BR
    • Campo Grande
    • charge
    • JORNALISMO INVESTIGATIVO
    • Livro
    • MS
    • Mundo
    • Opinião
    • Seu Bolso
    © 2025 Todos os direitos reservados.

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.