O capitão da Polícia Militar, Paulo Roberto Teixeira Xavier, vai participar do júri popular sobre a execução do filho, o estudante Matheus Coutinho Teixeira Xavier, por videoconferência. Até então, ele não tinha sido localizado para prestar o depoimento na condição de informante na 2ª Vara do Tribunal do Júri.
O julgamento do empresário Jamil Name Filho, do guarda municipal Marcelo Rios e do policial Civil Vladenilson Daniel Olmedo, vai começar no dia 17 de julho e poderá durar cinco dias. O juiz Aluízio Pereira dos Santos tentou realizar o júri em outras três ocasiões.
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Conforme certidão do cartório, “Paulo Roberto Teixeira Xavier entrou em contato por telefone com este cartório, oportunidade em que foi intimado para prestar depoimento no julgamento designado para o dia 17/07/2023 às 13h”, pontuou.
Ele “foi informado que receberá o link para participar por videoconferência no dia do julgamento”, informou. De acordo com o Ministério Público, o alvo dos pistoleiros era Xavier. No entanto, o filho acabou sendo morto no lugar do então capitão da PM.
O júri vai começar com as testemunhas de acusação. Jamilzinho tentou suspender o júri ao pedir o desaforamento para que o julgamento fosse transferido para o interior, Dourados ou Três Lagoas.
A defesa destacou que o empresário é vítima de perseguição da mídia, mas desistiu do pedido por acreditar que o júri popular vai inocentá-lo das acusações.