A Defensoria Pública assumiu a defesa do empresário Adir Paulino Fernandes, dono da JR Comércio e Serviços, na ação por posse ilegal de arma de fogo em Terenos, a 23 quilômetros de Campo Grande. A empresa recebeu R$ 262,7 milhões nos últimos seis anos das prefeituras da Capital e de Três Lagoas.
Fernandes foi preso em flagrante durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão na Operação Cascalhos de Areia. Ele foi alvo porque a empresa dele é investigada por suposto desvio milionário em contratos de locação de máquinas e veículos para o município de Campo Grande.
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Como os policiais encontraram um revólver calibre 32, que teria sido herdado do pai, o empresário foi conduzido para a Polícia Civil e autuado em flagrante. Ele foi liberado após pagar um salário mínimo de fiança.
Ao delegado, Adir Paulino contou que tem renda mensal de R$ 2,5 mil por mês decorrente da venda de queijos e outros produtos da Chácara Santa Dirce, em Terenos. O processo foi encaminhado para a Justiça.
Na segunda-feira, o juiz Valter Tadeu Carvalho encaminhou o processos para a Defensoria Pública porque o dono da JR Comércio não indicou nenhum advogado para representa-lo.