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    Com R$ 261 mi em contratos, empresas usavam o mesmo prédio e tinham dois computadores

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt20/06/20234 Mins Read
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    Sede da JR Comércio e Engenex: nenhum maquinário e contratos de R$ 261,9 milhões com a Capital (Foto: O Jacaré)

    As construtoras JR Comércio e Serviços, do vendedor de queijos Adir Paulino Fernandes, e a Engenex Construções e Serviços, de Edcarlos Jesus da Silva e Paulo Henrique Silva Maciel, funcionam no mesmo prédio no Jardim Monte Alegre. Apesar de contar com R$ 261,9 milhões em contratos com o município, a estrutura das empresas era limitada a dois computadores e duas meses.

    O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) e o Batalhão de Choque cumpriram os mandados de busca e apreensão da Operação Cascalhos de Areia na quinta-feira (15) contra as duas empreiteiras. Conforme uma empresária, que foi chamada para testemunhar a equipe, os representantes do Ministério Público ficaram no local das 8h às 18h30, fizeram cópia dos arquivos dos dois computadores e levaram documentos.

    Veja mais:

    Empresa de vendedor de queijos abocanhou 55% dos R$ 405 milhões em contratos investigados

    MPE apura se Patrola é laranja de Marquinhos; “nunca fiz negócios com ele”, rebate ex-prefeito

    Dono de empresa com capital de R$ 500 mil diz que ganha R$ 2,5 mil com venda de queijo

    Apenas um casal teria comparecido para acompanhar o mandado de busca. Nesta segunda-feira (19), o prédio estava vazio e não havia nenhum funcionário no local.

    Conforme as informações repassadas à Receita Federal do Brasil, a JR Comércio tem capital social de R$ 500 mil e só tem um sócio, Adir Paulino Fernandes. Preso por causa de um revólver calibre 32 herdado do pai, o motorista autônomo revelou que sobrevive da venda de queijo e com uma renda mensal de R$ 2,5 mil por mês.

    Apesar da vida modesta de chacareiro, Fernandes é dono da empresa que recebeu R$ 224.767.711,66 da Prefeitura entre 2017 e 2023, de acordo com o Portal da Transparência. Conforme a Receita, a empresa fica na Rua Fernando Rei, 20, no Jardim Monte Alegre. No GPS, o endereço se confunde com a Rua da Divisão e no local informado fica um terreno baldio.

    No Google Maps, endereço informado à Receita pela JR Comércio é um terreno baldio (Foto: O Jacaré)

    Já a Engenex tem capital social de R$ 950 mil e ganhou R$ 37.173.332,46 do município para a manutenção de vias não pavimentadas. O fisco tem a informação de que a empresa funciona na Rua Fernando Rei, 10, no Jardim Monte Alegre. A localização é o mesmo terreno da construtora do vendedor de queijos.

    No entanto, as duas empresas funcionam em um prédio localizado na Rua da Divisão, esquina com a Rua Nagem Saad. No prédio não há nenhum vestígio de maquinários, máquinas e veículos que a JR Comércio teria locado para o município. Também não há vestígio de máquinas usadas na manutenção de ruas pela Engenex.

    Moradores da região contaram que o prédio não tinha movimentado. Eventualmente, um caminhão passava e recolhia cesta básica no local. Ontem não havia nenhum funcionário no local, apesar dos contratos milionários ainda estarem em vigor.

    O Campo Grande News foi até a sede da MS Brasil Comércios e Serviços, que ganhou R$ 117 milhões em contratos para locação de maquinário e caminhões. A empresa estava aberta na Rua Quintino Bocaiúva, no Jardim Paulista, mas não havia vestígio nem pátio para maquinário. A alegação no local foi de que os veículos estavam locados e a disposição do município.

    A única empresa com estrutura para prestar serviços ao município é a AL dos Santos, do polêmico empresário André Luiz dos Santos, o André Patrola. Apesar de contar com um mega pátio e dezenas de caminhões e maquinários, a empresa recebeu R$ 25,7 milhões da prefeitura no período investigado.

    Adir Paulino Fernandes diz que é motorista autônomo e vende queijos (Foto: Redes Sociais)

    Os promotores de Justiça, Humberto Lapa Ferri e Adriano Lobo Viana de Resende, apuram a denúncia de que Patrola seria o sócio oculto das empresas investigadas. A tese ganhou força porque as empresas não possuem estrutura para o contrato milionário e poderiam estar em nome de laranjas.

    O ex-prefeito Marquinhos Trad (PSD) negou qualquer irregularidade nos contratos com as empresas. Ele ressaltou que houve licitação. Também rechaçou de que teria usado Patrola como laranja. “Nunca fiz negócios com ele”, rebateu.

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